A Secretaria de Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a correção dos dados referentes ao Relatório Justiça em Números, ano 2012. Algumas informações foram enviadas equivocadamente, o que ocasionou distorções no resultado final.
Ao considerar que o TJGO dispõe de quase o dobro de juízes do que na realidade, a análise chegou a um percentual de produtividade inferior àquele efetivamente alcançado pelo tribunal goiano. Ao contrário do que foi informado no levantamento feito no ano passado, Goiás dispõe de uma força de trabalho de 355 magistrados e não 650.
São 36 desembargadores e 16 juízes substitutos em segundo grau, o que totaliza 52 magistrados; além dos 303 do primeiro grau de jurisdição. “Se for feita a retificação, o TJGO alcançará o segundo lugar entre os tribunais de médio porte e quarto, entre todos”, ressaltou o juiz-auxiliar da Presidência, Carlos Magno Rocha da Silva (foto).
Segundo o secretário de Gestão Estratégica, Leonardo Rodrigues de Carvalho, em 2012 não foram levadas em consideração as distinções estipuladas pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ, que considera diferentemente magistrados com atuação em vara judicial, juizados especiais e turmas recursais, bem como as cumulações. “Na ocasião, as informações foram, por vezes, usadas em duplicidade, o que resultou num número atinente à força de trabalho muito superior ao que realmente deveria ter sido repassado”, disse.
O secretário explicou que, com o novo dado, será corrigida a série histórica de 2012, que poderá ser conferida no próximo relatório do Justiça em Números. “Além disso, será alterado o índice de produtividade dos magistrados ano-base 2012, divulgado recentemente pelo CNJ”, destacou.,
Leonardo Rodrigues frisou que o TJGO está atento a essas orientações e já está procedendo a conferência da força de trabalho dos magistrados ano-base 2013, que deve ser encaminhada ao CNJ até 15 de abril. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)