O segundo dia da Semana da Cultura de Paz, que está sendo realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), foi aberto, nesta terça-feira (17), com a oficina “Respiração – A fórmula da Vida”, ministrada pela socióloga Manúcia Passos de Lima. Ela fez um relato detalhado de experiências científicas e de sua vivência oriental, através de viagens à Índia e de pesquisas sobre o tema, mostrando que respirar adequadamente pode ser um dos caminhos para se viver melhor e por mais tempo. 

A Semana de Cultura da Paz está sendo realizada no auditório do TJGO e seguirá até a sexta-feira (20). Durante a semana serão realizadas várias oficinas e palestras, colocando a disposição dos participantes, informações que vão possibilitar a adoção de novas práticas voltadas para o alcance da paz interior e, de consequência, provocar reflexos na vida pessoal e profissional de cada um. A entrada para as palestras é franca e os interessados em participar da programação podem fazer suas inscrições antes das palestras, na entrada do auditório.

De acordo com Manúcia, um dos processos mais naturais da fisiologia humana – a respiração – é talvez o mais esquecido pelo ser humano. O primeiro passo para trabalhar a respiração, garante ela, é prestar atenção nela. Para isso, a socióloga sugeriu diferentes práticas que devem ser feitas diariamente, frisando que a respiração ideal é aquela desenvolvida tranqüilamente, pelo nariz (tanto puxar quanto soltar o ar) e de forma consciente. “Massagens uma vez por semana, meditação e momentos tranqüilos devem ser conquistados dia a dia. Situações tensas como as que vivemos no trânsito, em reuniões, em apresentações e nos momentos em que se é testado, levam o corpo a se tensionar e a respiração a ficar contida”, acrescenta.

A socióloga ainda explicou que ao respirar, os pulmões se abrem e o cérebro encolhe enquanto que, ao expirar, ocorre o inverso, ou seja, os pulmões murcham e o cérebro expande. Manúcia Lima defende o que ela chama de respiração ampla: “Geralmente, as pessoas com respiração restrita são mais ansiosas”, afirmou. (Texto: Gizely Cândida/Fotos: Hernany César - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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