Para atender à recomendação nº 37/2011 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Programa Nacional de Gestão Documental e Memorial do poder Judiciário (Proname) e a necessidade de adequação do arquivo judicial da comarca de Luziânia, a diretora de Foro, Soraya Fagury Brito, deu continuidade ao projeto de modernização do arquivo, para que processos históricos não fossem perdidos.
A ideia original foi da então diretora de Foro, juíza Alessandra Gontijo do Amaral, e pretende, numa primeira etapa, cadastrar todos os processos. O material inclui processos históricos de pedido de alforria, datados de 1800.
O projeto foi aprovado pelo arquivista do Arquivo Judicial do Tribunal de justiça do Estado de Goiás (TJGO), Guaracy Paes, além de ter sido escolhido como piloto a ser implantado nas demais comarcas. Assim, está sendo totalmente modificado para se enquadrar nas exigências do CNJ, com a aquisição de prateiras padrões e caixas para acomodação dos volumes, além de etiquetas e fitas coloridas para identificação. Além disso, foram retiradas as divisórias do espaço para melhorar a ventilação.
Antes do processo de recuperação dos dados, eles eram divididos por escrivania, separados por divisórias e organizados de acordo com a necessidade de cada cartório. Segundo Guaracy Paes, “o arquivo deveria ser único com pessoas designadas para melhor atender às partes, já que o desarquivamento de processos, na forma atual, é demorado e não atende as necessidades de quem o procura”.
Ao final, será realizado uma mostra cultural com toda a parte histórica e entregue um portfólio com as fases da mudança do arquivo judicial. (Texto: Jovana Colombo – estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)