O presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar e de Execução Penal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, reuniu-se em seu gabinete, nesta sexta-feira (13), com a superintendente executiva da Mulher e Igualdade Racial do Estado de Goiás, Gláucia Maria Teodoro Reis; a superintendente executiva dos Direitos Humanos do Estado, Onaide Santillo, e as procuradoras estaduais, Fabiana Bastos e Carla Rodrigues.

No encontro, foram apresentados ao desembargador projetos que serão implantados este ano, além da solicitação, feita por Onaide Santillo, para a instalação de um juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na cidade de Anápolis, pedido que já está sendo analisado pelo setor responsável no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

A superintendente executiva da Mulher, Gláucia Teodoro Reis, apresentou o projeto Gênero e Direitos Humanos Vão à Escola, que será desenvolvido na rede estadual com apresentação de palestras e debates sobre os temas relacionados à discriminação racial, de gênero e violência doméstica. A ideia, segundo ela, é trabalhar para mudar mentalidades já no ensino fundamental, já que o projeto visa levar conhecimentos sobre Direitos Humanos às crianças e adolescentes contribuindo com diminuição de casos de homofobia e violência vividos nas escolas e no ambiente familiar.

Por iniciativa das procuradoras estaduais, também deve ser lançada até março deste ano a campanha publicitária Menos Rótulos, Mais Respeito, cujo objetivo é combater o machismo dentro das instituições, como forma de se evitar os crimes contra a honra. “São iniciativas de segmentos ligados à Coordenadoria, no sentido de combater a violência de gênero”, ressaltou o desembargador Luiz Cláudio.

Institucionalização
O desembargador Luiz Cláudio revelou ainda a intenção da ministra Carmem Lúcia de baixar uma resolução para institucionalizar o programa Justiça Pela Paz Em Casa. Ele participou de uma reunião entre a ministra e presidentes de 27 tribunais de Justiça do País, realizada na quinta-feira (12), quando foi informado sobre o assunto. Segundo ele, a iniciativa partiu da própria ministra, que demonstrou contentamento com o desempenho das coordenadorias implantadas nos tribunais brasileiros.

O Justiça Pela Paz em Casa é um esforço concentrado de julgamento de casos de violência contra as mulheres. Durante uma semana, magistrados priorizam audiências, júris, sentenças e despachos nos quais o público feminino figura como vítima. (Texto: Wagner Soares e Aline Leonardo - Fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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