Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) convidou a equipe do Programa Justiça Terapêutica (PJT) da comarca de Goiânia para apresentar as práticas e resultados do programa no seminário “15 Anos de Justiça Terapêutica: o trabalho continua”, no dia 9 de maio, em São Paulo.
O Programa Justiça Terapêutica do Estado de Goiás foi reconhecido como uma das melhores práticas do país na atenção e intervenção a infratores usuários de álcool e drogas pelo MPSP. De acordo com o coordenadora-geral do PJT, juíza Maria Umbelina Zorzetti, o convite reforça o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo programa e sua inegável contribuição no enfrentamento à violência e à criminalidade no Estado de Goiás.
Evento em São Paulo
O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional/Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (CEAF/ESMP) e a 125ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Santana oferecem o seminário “15 Anos de Justiça Terapêutica: o trabalho continua”.
O evento é organizado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça Criminal de Santana – e tem o apoio do Fórum Regional I de Santana, da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) da Vila Maria e do Programa Recomeço Família.
Sobre o PJT
O Programa Justiça Terapêutica foi criado na comarca de Goiânia há pouco mais de seis anos e, desde então, atendeu quase 3 mil participantes e seus familiares. Atualmente, a equipe acompanha cerca de 500 participantes por mês e seus familiares, realizando uma média de 1,3 mil atendimentos por mês, entre grupos e atendimentos individuais.
A adesão ao programa atual flutua entre 55% e 60% e as estatísticas apontam que 84% daqueles participantes que concluem regularmente as atividades propostas pelo programa não se envolvem em novas ações penais. O Programa Justiça Terapêutica em Goiânia atende participantes encaminhados por todas as Varas e Juizados Especiais Criminais e pelas equipes psicossociais do SIP e SAVID.
Em 2016 e 2017, a equipe recebeu quase 100 participantes encaminhados pela 2ª Vara de Execuções Penais e 230 participantes pelas Audiências de Custódia, contribuindo significativamente para o escopo de soluções viáveis no enfrentamento da crise do sistema carcerário que assolou todo o país no último semestre. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)