A equipe do Programa Justiça Terapêutica (PJT) da comarca de Goiânia apresentou, nesta terça-feira (9), as práticas e resultados do programa no seminário “15 Anos de Justiça Terapêutica: o trabalho continua”, em São Paulo. O convite para a apresentação, que ocorreu por meio de videoconferência, foi feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).
A psicóloga e coordenadora de equipe do PJT falou sobre as ações do programa no Estado. Segundo ela, foram 2.840 participantes incluídos no programa de 2010 até fevereiro de 2017. Além disso, as estatísticas apontam que 84% dos participantes não se envolveram em novas ações penais.
“Com a missão de resgate da autonomia, a equipe técnica do programa desenvolve atividades de reflexão, psicoeducação e reinserção social, colocando o sujeito como cidadão de direitos e deveres, responsáveis e consciente de seus escolhas”, salientou.
A coordenadora-geral do PJT, juíza Maria Umbelina Zorzetti, falou da importância de apresentar o programa a outro Estado. “É extremamente importante não só pela troca de experiência, mas principalmente para demonstrar a importância do programa fora de nosso Estado. Como vimos no encerramento do evento, os elogios que o Estado de Goiás recebeué algo muito positivo. E deve ser considerado pela nossa administração para que o nosso programa seja ainda mais valorizado e levado para todas as comarcas de Goiás”, pontuou.
Participando do programa há 6 meses, Adriano Vicente dos Santos, um dos beneficiários do programa acredita que todo o conhecimento que adquiriu dentro do Justiça Terapêutica fez toda a diferença na vida dele. “Além da facilidade que temos de abrir mais com a equipe do programa do que com a própria família que muitas das vezes nos julgam. No programa a gente sai cada vez mais animado e sabendo que rumo vai tomar daqui para a frente”, destacou. (Texto: Arianne Lopes / Foto: equipe do Programa Justiça Terapêutica - Centro de Comunicação Social do TJGO)