O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida de Goiânia, decretou a prisão preventiva de Ézio Jaime Perillo Júnior, acusado de homicídio. A medida foi proferida por causa das tentativas frustradas de intimação para marcar novo julgamento. O réu já havia sido absolvido pelo tribunal do júri, mas houve recurso, apresentado pela acusação, para submetê-lo, novamente, ao conselho de sentença.
Ézio responde pelo assassinato do estudante Eduardo Taveira Loyola Filho, ocorrido no dia 14 em 2002, no Bar Floresta, localizado no Setor Oeste. Réu e vítima eram amigos, mas, cerca de duas semanas antes do crime, tiveram um desentendimento. Consta da denúncia que, no dia do homicídio, Eduardo teria agredido Ézio no bar. Durante a briga, o acusado caiu no chão e confessou ter sacado a arma da cintura e atirado mais de cinco vezes contra a vítima.
Em junho de 2009, Ézio foi absolvido pelo corpo de jurados, que entendeu ter havido legítima de defesa. A sentença, contudo, foi cassada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e pelos Tribunais Superiores.
Na decisão desta quinta-feira (21), Jesseir Coelho de Alcântara elucidou que Ézio não foi localizado para ser intimado da sessão de julgamento e seu advogado não apresentou novo endereço e também não se propôs a levar o réu pessoalmente à escrivania judicial. “Logo, a necessidade da custódia processual se apresenta, haja vista que, estando o acusado em local incerto e não sabido, já é suficiente para dar suporte ao decreto prisional”. Veja decisão. (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO)