10-10-policiacivil3O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, e o juiz auxiliar da Presidência Jerônymo Pedro Villas Boas visitaram, nesta terça-feira (10), as instalações do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). Os magistrados foram conhecer como funcionam as técnicas de investigação realizadas pelo sistema de biometria e reconhecimento facial, desenvolvidos pelos papiloscopistas da Polícia Civil.

O desembargador Gilberto Marques Filho disse que, em seus quase 42 anos de magistratura, trabalhou sempre junto à Secretaria de Segurança Pública, conhecendo sua história. "Iniciei meus trabalhos como magistrado ao lado de delegados que não eram concursados, não tinham formação. Então, haviam dificuldades, pois não tinham pessoas capacitadas para exercer esse trabalho. Além disso, essas áreas tecnológicas não existiam naquela época. Fico feliz de ver essa evolução. Eu sou parceiro de primeira hora, pois é mais que benéfico ao Poder Judiciário a evolução da Polícia Civil", afirmou.

Jeronymo Pedro Villas Boas informou que as técnicas apresentadas pela Polícia Civil geram interesse ao Poder Judiciário, principalmente na prevenção de fraude em cartórios, o reconhecimento de pessoas desaparecidas e também a identificação de servidores. Disse, ainda, que é importante o sistema de biometria para a implantação do processo digital criminal, tendo o TJGO o interesse de desenvolver um banco de dados biométrico. “Nós temos que ter um padrão para efeito de identificação da pessoa que está sendo processada e nós queremos que seja pelo sistema biométrico”, reforçou.

Projeto Harpia

10-10-policiacivil2O presidente do TJGO também participou de um teste do programa de reconhecimento facial da PCGO, o Projeto Harpia. Ele consiste em identificar uma pessoa desconhecida, através de uma foto, comparando a imagem com outra contida no banco de dados do órgão. No evento, o papiloscopista José Jones adicionou fotos do desembargador, tiradas da internet, ao banco de dados da Polícia Civil e, através de uma fotografia tirada durante a reunião, ele conseguiu identificá-lo com precisão no sistema.

O diretor do Instituto de Identificação, Antonio Maciel Aguiar Filho, fez uma exposição geral sobre as novas tecnologias adotadas pela Polícia Civil de Goiás, e informou que a instituição está pronta para servir aos outros órgãos do Estado e até mesmo do Poder Judiciário. Maciel Aguiar, em sua explanação, elogiou o trabalho realizado e ainda destacou o apoio recebido para se chegar ao resultado atual.

Além de ser capaz de solucionar diversos tipos de crimes, o Delegado-Geral da PCGO, Álvaro Cássio dos Santos, explicou que o Projeto Harpia será utilizado, inclusive, para o cadastramento e identificação de torcedores nos estádios, com a finalidade de trazer paz ao futebol.

No encontro, Gilberto Marques Filho ainda foi presenteado com o Manual de Identificação Humana: Estudo da Morfologia Facial, livro escrito pela dactiloscopista Joyce Fernandes, do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Estado de Goiás. Também participaram do encontro, o secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Ricardo Balestreri, e o delegado federal da Superintendência de Ações e Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública, Emmanuel Henrique Balduíno. (Texto: Gustavo Paiva / Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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