Em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira (30), a Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) aprovou, por unanimidade, o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (Petic), de acordo com as diretrizes da Resolução nº 211/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação no âmbito do Poder Judiciário.
Presente à sessão, o secretário de Gestão Estratégica do TJGO, Luís Maurício Bessa Scartezini, explicou que o prazo estipulado pelo CNJ aos tribunais brasileiros para elaboração do plano expira hoje (31) e ressaltou que, por esse motivo, mesmo antes da determinação do CNJ, a SGE já estava trabalhando, de forma pró-ativa em conjunto com as Diretorias de Informática e de Tecnologia da Informação da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO), para produzir o plano. “Nos adiantamos e cumprimos o objetivo em tempo hábil, antes do que foi estipulado pelo CNJ”, comentou.
A seu ver, as questões relativas à tecnologia da informação precisam ser tratadas e pensadas a longo prazo e não devem ficar restritas a uma gestão. “O planejamento sério e criterioso por um tempo maior para a aplicação dessas tecnologias é fundamental, uma vez que existe o impacto direto na diminuição da taxa de congestionamento, na otimização dos recursos, na celeridade da prestação jurisdicional. O investimento nessa área é alto e as necessidades são grandes e variadas. Um desafio que deve ser encarado sempre a longo prazo”, pontuou.
Na confecção do minilivro explicativo sobre o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação, distribuído aos desembargadores durante a sessão da Corte Especial, a SGE, que também produziu um manual explicativo sobre o plano de gestão nessa seara, se preocupou ainda com a sustentabilidade, uma vez que ele poderá ser utilizado por seis anos pelas próximas administrações, sem que haja necessidade de substituição e, consequentemente, de gastos desnecessários. “Uma iniciativa como essa pode parecer pequena mas ajuda a reduzir custos e evita desperdício de tempo”, enfatizou. (Texto: Myrelle Motta - Centro de Comunicação Social do TJGO)