O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, recebeu ofício da delegada Lúcia Aparecida de Oliveira Silvestre, titular da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), encaminhando cópia dos autos de um procedimento que apura os assassinatos de Karine dos Santos Faria e Mateus Henrique Rodrigues de Morais em tramitação atualmente no Juizado da Infância e da Juventude. A investigação inicial dos crimes apontou a autoria para um adolescente, mas após realização de exame de confronto microbalístico, realizado posteriormente, foi constatado que os projéteis do revólver utilizado para consumar as duas mortes saíram da arma apreendida com o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha.

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara (foto) abriu vista da documentação aos promotores que atuam nas Varas dos Crimes Dolosos contra a Vida da comarca de Goiânia para manifestação.

Karine Faria e Mateus Morais foram assassinados por volta das 20 horas do dia 27 de julho de 2014, em uma lanchonete na Avenida Anhanguera com Rua 208, no Setor Leste Universitário. Na ocasião, foi apontado como autor do crime um adolescente que havia namorado Karine Faria. O jovem foi apreendido em Goianira. Após a apuração do crime pela DIH, os autos da investigação foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). Ao ser ouvido no Juizado da Infância e da Juventude de Goiânia (JIJ), o adolescente negou a autoria do crime. 

Depois de preso pela Polícia Civil, durante realização de força-tarefa que apurava os assassinatos de mulheres na capital, o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha confessou a autoria do duplo homicídio. Com a realização do exame de confronto microbalístico, ficou comprovado ser ele o autor dos crimes. Um jornal diário da capital já havia noticiado a possibilidade de a Polícia Civil reavaliar a investigação dos assassinatos de Karen Farias e Mateus Morais. 

A juíza da Infância e Juventude de Goiânia, Maria do Socorro Sousa Afonso da Silva, já havia sido informada sobre o fato e determinado encaminhamento de ofício à DIH solicitando informações. (Texto: João Carlos de Faria/Foto: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social)

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