O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) ficou em primeiro lugar na realização de julgamentos na Segunda Semana Nacional do Júri, com 318 efetuados. O balanço foi divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta segunda-feira (27).
Em segundo lugar ficou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), com 293 julgamentos; seguido de Pernambuco, com 270; Ceará, 240 e Mato Grasso (TJMT), com 157. Goiás, juntamente com Distrito Federal e Territórios, Maranhão e Rondônia realizaram nove de cada dez tribunais do júri agendados. A média nacional de realização foi de 74,9% dos júris pautados.
Criada pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) em 2014, a Semana Nacional do Júri tem o objetivo de combater a violência e a impunidade e foi realizada entre os dias 13 e 17 de abril. Em Goiás, foram julgados os crimes dolosos contra a vida distribuídos até 31 de dezembro de 2009. No ano passado, Goiás julgou mais de 200 processos, distribuídos em 66 comarcas no Estado.
De acordo com o CNJ, o balanço da Segunda Semana Nacional do Júri supera o resultado da primeira edição da força-tarefa. Porém, o número relativo a 2015 pode aumentar, já que alguns tribunais ainda aguardam os resultados de varas que não são informatizadas.
"O desempenho do sistema de Justiça, no curso da Segunda Semana Nacional do Júri, é digno de aplauso pois representou a realização efetiva de aproximadamente 2,7 mil júris no curso de apenas uma semana, em todo o território nacional”, destacou o conselheiro Guilherme Calmon. Na avaliação de Calmon, a ação pactuada entre o CNJ, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Ministério da Justiça se consolidou rapidamente na Enasp como medida importante para dar conta do significativo número de casos envolvendo os crimes dolosos contra a vida. “Ademais, demonstra a correção dos rumos dos profissionais do sistema de Justiça quando se desenvolve ação de modo planejado, organizado, com vistas ao atingimento das metas traçadas para uma solução em tempo razoável dos litígios", completou. (Texto: Arianne Lopes, com informações do site do CNJ – Centro de Comunicação Social do TJGO)