Uma gestão democrática, moderna e participava. Estas serão as diretrizes do desembargador Carlos Alberto França (na foto, à direita) para a Escola Superior de Magistratura do Estado de Goiás (Esmeg) nos próximos dois anos. Em solenidade realizada ontem (10), às 20 horas, no Auditório da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, ele assumiu o cargo de diretor da Esmeg.
“Teremos como ponte de partida a ideia de uma gestão democrática. Os mecanismos voltados ao incremento dessa idealizada administração moderna e participativa serão também objeto de ampla discussão”, afirmou o desembargador Carlos Alberto Franca.
Em cerimônia prestigiada por desembargadores, juízes, autoridades, familiares, diretores de área e servidores do Poder Judiciário goiano, o magistrado foi empossado (foto) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, em ato no qual o juiz Jerônymo Pedro Villas Boas assumiu a vice-diretoria.
Carlos França falou dos desafios à frente da Esmeg no biênio 2015/2017 e destacou a necessidade de capacitação para os muitos desafios enfrentados pela magistratura. “A carreira de todos nós magistrados é marcada diuturnamente pela remoção de obstáculos. Assim, seja no desempenho da função judicante ou administrativa, revela-se imperioso que estejamos preparados para o enfrentamento e a superação, o que não será diferente na administração da Esmeg”, frisou.
Porém, de acordo com o novo diretor, sua gestão será construída com ampla participação dos magistrados de 1° e 2° graus para avançar na missão da Escola e alcançar os objetivos propostos. “Almejo uma Escola Superior da Magistratura que seja mais do que uma organizadora de cursos, seminários e palestras, mas que se afirme como o centro receptor e irradiador de ideias, debates, reflexões, conhecimentos, buscando replicar experiências exitosas, bem como ouvir as reais demandas da magistratura, incluindo os servidores do Poder Judiciário”, salientou Carlos França.
O diretor da Esmeg ressaltou ainda que trabalhará para a escola avançar em sua razão maior de existir, que é “ser o instrumento principal na formação, no aperfeiçoamento e no preparo contínuo do magistrado, para que ele possa ofertar uma prestação jurisdicional que se aproxime cada vez mais dos anseios do jurisdicionado”.
O desembargador-presidente do Poder Judiciário goiano, Leobino Valente Chaves, lembrou que os objetivos das instituições - TJGO e Esmeg - são comuns, além da missão e valores que se identificam e completam. “Tanto o Tribunal quando a Esmeg buscam aproximar sempre mais o Poder Judiciário da realidade do cidadão, pela introdução de modernas técnicas de gestão que permitem a socialização de experiências e de problemas vivenciados pela magistratura e pela sociedade. Ambos temos por missão a entrega qualificada de prestação jurisdicional humanística, célere, justa, segura e efetiva”, enfatizou.
Dinamismo
“O dinamismo com que o desembargador Carlos França atua na Justiça goiana traz a convicção de que a gestão que se incia prometerá coisas boas”, salientou o primeiro diretor adjunto da Escola Superior da Magistratura do Estado do Tocantins (Esmat), desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, que representou o Colégio Permanente de diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem). “A proatividade dos empossados traz a certeza de que frutos significativos serão colhidos nesse biênio”, enfatizou.
Balanço
Concluindo sua gestão como diretora da escola, a juíza Maria Socorro de Souza Afonso da Silva, fez um balanço das ações executadas pela instituição no período em que esteve à frente da instituição. “Conseguimos, com apoio dos colegas diretores e colaboradores da Esmeg, trazer para a escola os cursos de pós-graduação em Ciências Criminais e em Direito da Criança e do Adolescente, entre outros. Além disso, foram feitas reformas físicas em todas as salas de aulas e trocados todos seus equipamentos de informática”, citou.
Currículo
Mineiro de Campina Verde, Carlos Alberto França ingressou na magistratura goiana em 1990. Passou pelas comarcas de Alto Paraíso, Planaltina, Formosa e Goiânia, antes de assumir o cargo de desembargador do TJGO, em 2010.
Jerônymo Pedro Villas Boas (foto) nasceu em Uberada, exerceu o cargo de juiz nas comarcas de Cachoeira Alta, Padre Bernardo, Porangatu e Morrinhos. Atualmente em Goiânia, o magistrado está na função de juiz-auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça do Estado de Goiás (CGJGO). (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)