Foram registradas cerca de 50 ocorrências durante o jogo desta quarta-feira (30), entre Goiás Esporte Clube e Flamengo. O juiz de plantão no Serra Dourada, José Proto de Oliveira, além de proibir os infratores de frequentar o estádio pelo período de dois anos, como previsto em lei, acatou pedido do promotor Deusdete Carnot Damacena e, também, estipulou o pagamento de um termo de transação no valor de R$ 50. 

Tumulto, briga, arruaça, desacato e porte de droga, principalmente com menores, foram as principais infrações.

A quantia arrecadada será convertida em benefícios para instituições filantrópicas. Caso o pagamento não seja efetuado, os infratores poderão sofrer pena de execução ou penhora on-line, conforme pedidos da promotoria. Antes de começar as apreensões, a atividade do juiz plantonista foi anunciada nos auto-falantes do estádio, na tentativa de inibir os torcedores mal intencionados.

José Proto esclareceu que os jovens receberam uma cópia do termo de transação e, em caso de algum se sentir prejudicado com as penalidades, poderão recorrer judicialmente. Ele ainda ressaltou que “o serviço do plantão é bom, funciona e deve continuar”, apesar de ainda ter muitos aspectos a serem aprimorados.

O comandante do Batalhão de Eventos da Polícia Militar, major Clauber Freitas Andrade, frisou que 800 homens foram designados para trabalhar durante o jogo, integrados com 40 policiais da Guarda Municipal que, também, colaborou com dez viaturas. Com o trabalho intensivo realizado pelos plantões judiciais no estádio, Clauber Freitas afirmou que a qualidade dos eventos vai aumentar, visto que diminuirá o número de brigas e tumultos. (Centro de Comunicação Social do TJGO)

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