Crimes de arruaça, porte de drogas e de artefato explosivo estão entre as setre ocorrências registradas no plantão realizado durante o jogo de domingo (27), no Estádio Serra Dourada, entre Vila Nova e Treze Futebol Clube, da Paraíba. Para o jogo desta quarta-feira (30), entre Goiás e Flamengo, o responsável será o juiz José Proto de Oliveira, que atua na 3ª Vara de Fazenda Pública Municipal da capital.

 

O juiz plantonista foi Rogério Carvalho Pinheiro, que atua na 8ª Vara Criminal de Goiânia. Ele estava acompanhado de um oficial de justiça, da assessoria militar e de uma equipe de apoio, além do promotor de justiça Deusdete Carnot Damacena.

O magistrado propôs um acordo com os sete infratores, para que os casos não se convertessem em processo judicial. Eles, então, ficaram proibidos de frequentar o estádio por dois anos, devendo se apresentar na Corporação da Polícia Militar da cidade onde moram, durante a realização de qualquer evento no Serra Dourada, seja jogo - independente do time -, ou shows.

Em cada apresentação, eles prestarão serviços internos na corporação e poderão se ausentar com o término do evento, quando receberão uma declaração que deverá ser apresentada no Juizado Criminal do Jardim Novo Mundo, conforme calendário do estádio. Caso venham a descumprir o acordo, este será suspenso e os infratores passam a responder processo criminal normalmente, podendo, inclusive, serem presos.

Apreensão
Os infratores são apreendidos pela Polícia Militar (PM), que repassa o caso para a Polícia Civil (PC). Por sua vez, a PC analisa a ficha criminal e, então, os encaminha para o plantonista. Quando o indivíduo não tem antecedentes criminais, recebe penas leves. Quando, ao contrário, eles não são favoráveis, a penalidade é mais duras.

O juiz plantonista fica instalado no 2º andar do Estádio Serra Dourada.  (Texto: Jovana Colombo - estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)

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