O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, vai presidir nesta quinta-feira (1º), a partir das 8h30, o júri popular de Alex José de Oliveira Mendes. Ele foi denunciado por tentativa de homicídio contra a ex-companheira Sinara Faria Miranda. A sessão do júri será realizada no Fórum Cível, em Goiânia, situado na Avenida Olinda, no setor Park Lozandes.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), no dia 15 de novembro de 2015, por volta das 5 horas, no interior da casa da vítima, na Rua Sudoeste, Vila Jardim Pompeia, em Goiânia, após Sinara ter recusado ter relações sexuais com Alex, o réu tentou matá-la por meio de enforcamento com as mãos. O ato causou lesões no pescoço da mulher.
Consta dos autos que o denunciado e a vítima mantiveram um namoro de aproximadamente nove meses, porém, o relacionamento não era harmonioso, tendo o réu agredido verbalmente a mulher diversas vezes durante a relação. Por isso, em virtude do comportamento de Alex, Sinara resolveu por fim ao namoro. Na data do crime, eles já estavam separados há 45 dias.
De acordo com as investigações, a vítima promoveu um churrasco em casa e convidou alguns amigos. O réu também compareceu. De madrugada, por volta das 4 horas, a festa foi encerrada e, então, o acusado perguntou á vítima se ela não gostaria de reatar a relação. A mulher respondeu que não, pois estava convicta que o relacionamento não daria certo. No momento em que todos os convidados foram dormir, Alex insistiu na reconciliação e tentou forçá-la a manter relação sexual com ele.
Tendo Sinara firmemente recusado as propostas do denunciado, ele passou a enforcá-la com as mãos, ao mesmo tempo que dizia que iria matá-la. Para tentar se libertar, a vítima o esmurrou e, em dado momento, conseguiu afastar dois dedos de uma das mãos dele, o que possibilitou que ela gritasse por socorro.
Ao notar o que estava acontecendo, os filhos da vítima, de 16 e 24 anos, foram ao quarto e fizeram cessar a agressão. Em depoimento, Sinara disse já estar inconsciente quando os filhos chegaram ao quarto para socorrê-la.
No júri de amanhã serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa. O promotor de Justiça José Eduardo Veiga Braga Filho será o responsável pela acusação. A defesa estará por conta da Defensoria Pública. (Texto: Amanda França – Estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)