Foi aberta nesta terça-feira (4), com a presença do vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Amaral Wilson, a Semana do Meio Ambiente, uma ação promovida pelo TJGO, por meio do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental (Nursa). A cerimônia de abertura foi realizada no Pergolado Cultural Otavinho Arantes, espaço localizado na entrada principal do Palácio da Justiça Desembargador Clenon de Barros Loyola, sede do TJGO, na Avenida Assis Chateaubriand, onde foi apresentado o tema da semana deste ano, que é “Vozes da Terra”. Ainda durante o evento, foi inaugurado o ponto de coleta de materiais recicláveis. A Semana do Meio Ambiente é uma alusão ao Dia Nacional do Meio Ambiente, comemorado na quarta-feira (5).

Além do vice-presidente do TJGO, desembargador Amaral Wilson,  participaram da abertura a coordenadora do Nursa, juíza auxiliar da presidência do TJGO, Lidia de Assis e Souza; a secretária-geral da Presidência do TJGO, Dahyenne Mara Martins Lima Alves; a secretária de sustentabilidade do Nursa, Raquel Antonini, e demais servidores do Poder Judiciário estadual.

Na oportunidade, o desembargador Amaral Wilson afirmou que as reações recentes do ambiente são decorrentes das ações erradas do ser humano. Para ele, “essa data é muito importante para o Poder Judiciário goiano e para os poderes das demais esferas da nossa Federação.”



A juíza Lidia de Assis e Souza finalizou a cerimônia de abertura enfatizando a importância da participação de todos os magistrados, servidores, oficiais de justiça e colaboradores durante essa semana. “Esse é um movimento que temos que estender para o nosso ano e devemos ter essa preocupação com o meio ambiente todos os dias”, reforçou.

Palestras e Debates

A abertura da Semana do Meio Ambiente também contou com palestras que destacaram a importância da sustentabilidade e da proteção ambiental, com enfoque especial nas comunidades quilombolas. As palestras foram ministradas pela juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenadora da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do CNJ, Lívia Cristina Marques Peres (foto abaixo), e pela advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Vercilene Francisco Dias.



O vice-presidente do TJGO, desembargador Amaral Wilson e a juíza auxiliar da Presidência do TJGO, Lidia de Assis, abriram o momento de palestras, oportunidade em que foi destacado o projeto "Raízes Kalungas", de reparação histórica e racial socioambiental, reafirmando o compromisso do TJGO com a sustentabilidade.

A juíza Lívia Cristina Marques Peres abordou, durante sua palestra, as funcionalidades do SireneJud e sua aplicação nas ações de temática ambiental, com um enfoque no território Kalunga. Ela destacou a relevância do painel interativo SireneJud, previsto na Resolução Conjunta CNJ/CNMP nº 8 de 2021, que integra dados processuais e não processuais para fornecer ao judiciário uma ferramenta de gestão eficiente sobre a situação ambiental no Brasil.

Já a advogada Vercilene Francisco Dias (foto abaixo), trouxe à discussão na sua exposição o tema do racismo ambiental. Ela enfatizou a necessidade de reconhecimento e proteção dos territórios quilombolas, que desempenham um papel crucial na preservação ambiental.



A servidora Raquel Magalhães Antonini, secretária de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, atuou como mediadora das palestras, ampliando a discussão sobre a importância da preservação ambiental e da justiça social.

Coleta

Magistrados, servidores e demais colaboradores do TJGO poderão descartar lixos recicláveis, até a próxima sexta-feira (7), em caixas posicionadas no Pergolado, na entrada da sede do TJGO. Serão aceitos descartes de pilhas, óleo, vidro, eletrônicos, plástico e medicamentos.

Quem participar, poderá trocar os resíduos por um brinde. Para quem doar até cinco quilos, receberá  uma muda de planta. Já para doações entre cinco e oito quilos de resíduos, a troca será por uma caneta. E quem descartar de oito a 10 quilos de resíduo, ganhará uma caneta e sacola e,  acima de dez quilos, caneta, sacola e caderno. 




 (Texto: Agnes Geovanna, Sara Ribeiro - estagiária de jornalismo/Fotos: Acaray Martins - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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