Integrantes do grupo de trabalho criado para a realizar estudos e propor ações em favor dos povos Kalungas e das comunidades Quilombolas, reuniram nesta quinta-feira (9), em Cavalcante, com membros e  lideranças das comunidades kalungas, autoridades locais e servidores do Poder Judiciário para a construção do Plano de Ação de forma coletiva do projeto "Raízes Kalungas - Justiça e Cidadania”, de autoria do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França.

O encontro, coordenado pelo juiz auxiliar da Presidência do TJGO, Reinaldo de Oliveira Dutra, foi a primeira reunião presencial do grupo de trabalho. Durante todo o dia  foi feito o mapeamento e delimitação das ações, visando, identificar os anseios da comunidade Kalunga. Ainda, foram identificados os principais desafios e os objetivos de cada ação. “O planejamento precisa da participação de vocês para que tenhamos sucesso no projeto. Além no nosso empenho, é fundamental que as pessoas da comunidade se envolvam”, salientou.

De acordo com o juiz Leonardo de Souza Santos, diretor do Foro da Comarca de Cavalcante, que também coordena o grupo, a iniciativa é fundamental e valorosa para garantir o acesso e os direitos para a efetivação da cidadania e Justiça. “Tem-se buscado alternativas, soluções e caminhos para enfrentar problemas complexos mediante a construção coletiva e articulação de diversos atores que atuam no sistema de Justiça”, enfatizou.

Também integrante do grupo de trabalho, a juíza da comarca de Goiás e Primeira Vice-Coordenadora da Coordenadoria da Mulher do TJGO, Érika Barbosa Gomes Cavalcante, falou da satisfação em integrar o grupo e frisou que a ideia de todos irem até Cavalcante  é ouvir toda a comunidade e lideranças para todos juntos construírem o plano de ação.

A promotora de Justiça da comarca, Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto, agradeceu a parceria e o olhar sensível  do Poder Judiciário. “O que estamos presenciando aqui é um sonho. Com esse projeto todos voltam a olhar para cá para ajudar a contribuir de forma positiva. Portanto, cabe a nós direcionar isso”, falou.

O presidente da Associação Quilombo Kalunga - AQK, Carlos Roberto Pereira da Conceição, que representa cerca de 8.400 pessoas que integram as 39 comunidades kalungas, fez questão de frisar que muito do que será tratado do projeto são sonhos de pessoas que não estão mais aqui. “Estamos esperançosos e com grande expectativa em presenciar nesse momento”, disse, ao destacar e parabenizar a iniciativa inédita no município.



Além dos magistrados, do presidente da Associação AQK, de representantes das comunidades kalungas e sociedade civil, também participaram das reuniões, a coordenadora da Assessoria Jurídica da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas - CONAQ, Vercilene Francisco Dias; o professor, Adão Fernandes Cunha; secretário- geral da Corregedoria-Geral da Justiça, Gustavo Machado do Prado Dias Maciel; servidora lotada na Escola Judicial de Goiás - EJUG, Diene Batista dos Santos; assistente executiva, Brenna Martins da Silva; assistente administrativo, Matheus Santana Leonel; assessora administrativa,  Rhayane Silva Dourado;  diretora administrativa do TJGO, Tatiana Rodrigues; diretor de Correição e Serviços e Apoio da Corregedoria, Sérgio Dias dos Santos Júnior; diretora da Divisão interprofissional Forense da CGJGO, Maria Nilva Fernandes da Silva Moreira; Internacional; chefe de gabinete da Diretoria-Geral, Virgínia Cheim;  o diretor Centro Saúde, Paulo Henrique Fernandes Sardeiro; enfermeira do Centro Médico, Jessika Martins de Godoi Batista.

E ainda, com representantes das secretarias de Educação e Assistência Social dos municípios de Cavalcante e Teresina de Goiás; do delegado José Mendes; da tenente Landa Aparecida Abreu Cruz. (Texto: Arianne Lopes/ fotos: Agno Santos- Centro de Comunicação Social do TJGO)

 
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