O vice-presidente do TJGO, desembargador Amaral Wilson, que também preside a Comissão de Organização da Comemoração do Sesquicentenário do TJGO, e o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, que integra aquela comissão, abriram, na tarde desta segunda-feira (19), o debate e a exibição do filme “Testemunha de Acusação”. O evento, que teve o apoio da Escola Judicial (Ejug),  foi realizado no auditório da Ejug e teve a curadoria do jornalista e crítico de cinema, Lisandro Nogueira. Também participaram do evento cultural o corregedor-geral de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Leandro Crispim e o diretor da Ejug, desembargador Jeronymo Villas Boas.

O desembargador Amaral Wilson esclareceu que o evento integra a série de ações desenvolvidas para a comemoração dos 150 anos do TJGO. “Os eventos se estenderão até o dia 1º de maio, data da instalação de sete tribunais brasileiros, entre eles o tribunal goiano. As ações promovidas têm natureza institucional, jurídica, cultural, além de prestação de serviços públicos à população de nosso Estado”, destacou Amaral Wilson. Ele também desejou felicidades ao desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, eleito presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) no último dia 15.

A informante

O desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e coordenador do Fórum Permanente em Literatura e Direito da Ejug, saudou a genialidade da autora do conto que originou o filme, Agatha Christie, como também do diretor do filme, Billy Wilder, e do crítico de cinema Lisandro Nogueira. “Cada um a seu tempo, e por suas próprias razões”, ressaltou.

Luiz Cláudio Veiga Braga também contextualizou o filme com a realidade jurídica local. “A primeira observação que faço é que mudaria o título da obra para A Informante, pois, tecnicamente, a personagem não configura uma testemunha, já que não está sujeita ao compromisso de dizer a verdade, em função de ser companheira do autor do fato criminal”, observou o desembargador ao mencionar que o processo penal brasileiro difere do sistema inglês, pela presença do presidente do colegiado, enquanto que no Direito brasileiro o presidente é único, representado pelo juiz de Direito.

Para o crítico de cinema, Lisandro Nogueira, o evento busca o debate da justiça e permite a abertura do sóbrio ambiente judicial. “O estilo cinematográfico de tribunal tem todos os ingredientes fundamentais para captar a audiência, como drama, ética, moral”, pontuou.



Conforme o integrante da Comissão do Sesquicentenário do TJGO, historiador Nasr Chaul, a exibição e o debate do filme fazem parte de uma série de ações realizadas em parceria com a Comissão de Memória e Cultura do TJGO e a Ejug para comemorar os 150 anos do TJGO.

Também prestigiaram o evento, os desembargadores Roberto Horácio de Rezende e Sival Guerra Pires; a juíza e o juiz substitutos em segundo grau, Maria Cristina Morgado e Ricardo Dourado; a juíza auxiliar da Presidência do TJGO, Lidia de Assis e Souza; os juízes auxiliares da Corregedoria Geral da Justiça Gustavo Assis Garcia e Marcus Vinícius Alves de Oliveira; a diretora administrativa do TJGO, Tatiana Rodrigues; a chefe da Divisão de Inteligência do TJGO, delegada Sabrina Leles, e o assessor cultural do TJGO, Gabriel Nascente.



A obra

O filme “Testemunha de Acusação” é do ano de 1957, baseado num conto da escritora britânica Agatha Christie. O enredo mostra o julgamento de um homem aparentemente pacífico acusado de assassinato, em que a companheira do réu é intimada a depor. Dirigido por Billy Wilder, a obra foi vencedora em seis categorias do Oscar e ganhou o Globo de Ouro, em 1958. (Texto: Carolina Dayrell/ Fotos: Wagner Soares- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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