O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) apoia a campanha 21 dias de Ativismo pelo fim da Violência contra a Mulher do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O movimento busca sensibilizar a sociedade e o combate a todos os tipos de preconceito, discriminação e violência de gênero contra mulheres e meninas no Brasil. Promovida entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro de 2023, a campanha inclui o projeto Cartoons, por meio do trabalho de dezenas de talentosas cartunistas e do apoio de diversos veículos de comunicação.

O projeto Cartoons Contra a Violência tem o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira sobre a violência contra a mulher por meio da veiculação de quadrinhos em diversos veículos de comunicação espalhados pelo Brasil, entre eles, jornais, revistas, sites e redes sociais. Durante todo o período de exibição, uma página do site do CNJ ganhará atualizações, trazendo novas ilustrações.

“Os cartoons possuem um alcance amplo, linguagem de fácil compreensão, além de características como sagacidade e crítica. A conscientização sobre equidade de gênero é ferramenta muito importante de prevenção às violências contra mulheres e também de transformação social.”, afirmou a juíza Marianna Queiroz.


O movimento dos 21 dias de ativismo foi inspirado na ação mundial denominada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a mulher, iniciada em 1991, intitulado “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, que foram assassinadas em 1960, na República Dominicana. Elas sofreram diversas situações de violência e tortura, além de serem estupradas, crime que foi silenciado pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo.


Compromisso social

O CNJ assumiu relevante compromisso social sobre a representação feminina nos espaços de poder e de gestão judicial, com o desenvolvimento de Políticas Judiciárias à Promoção da Equidade de Gênero (Agenda 2030, ODS 5, 10 e 16). As Resoluções CNJ n. 254/2018 e 255/2018 são marcos a serem considerados, conjuntamente com o Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero, enaltecido pela Recomendação CNJ n. 128/2022 e pela Resolução CNJ nº 492/2023, que estabelece diretrizes para sua adoção obrigatória nos julgamentos do Poder Judiciário. (Centro de Comunicação Social, com informações do CNJ)

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