O presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, é o novo ocupante da Cadeira número 19 da Academia Goianiense de Letras, cujo patrono é o poeta Afonso Félix de Souza. A solenidade de posse, que contou com a presença de magistrados, acadêmicos, escritores, jornalistas, como também de representantes de entidades culturais, aconteceu na Casa Colemar Natal e Silva, sede da Academia Goiana de Letras (AGL), nesta segunda-feira (6).

Também foram empossados como novos acadêmicos, Mauri Fernandes de Castro (Cadeira nº 20- patrono Léo Lynce) e Josefa Martins Sampaio (Cadeira nº 7-patrono José J. Veiga). A solenidade de posse foi conduzida pelo presidente da Academia Goianiense de Letras, escritor Aidenor Aires. Os novos acadêmicos foram saudados pela vice-presidente da entidade, escritora Marislei de Souza Brasileiro.



Academia chega à maioridade

Ao abrir a solenidade de posse, o presidente da Academia Goianiense de Letras, Aidenor Aires, lembrou que a entidade cultural completa 18 anos em 2024. “A cada dia, a Academia Goianiense de Letras contribui com o desenvolvimento cultural da cidade, tanto na participação dos eventos culturais como também na contribuição de ideias e projetos”, afirmou Aidenor Aires, que ainda agradeceu a presença das autoridades e do público na solenidade de posse.



Expressão da grandiosidade

“Não sou literato, aqui chego por indulgência, homem de um só livro”, ressaltou o  desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga no início de seu discurso de posse. E citou São Tomás de Aquino: “Advirto-os: Toma cuidado com o homem de um só livro”. O desembargador e mais novo integrante da Academia Goianiense de Letras afirmou que buscará na convivência com os confrades e confreiras, “o aprendizado da escrita literária, diminuindo a distância entre os que aqui se encontram e o noviço”.



Luiz Cláudio Veiga Braga ressaltou o seu contentamento com “a significativa ocasião, constituindo destacada página da minha existência terrena, realce único do indigente histórico de vida, a ser brandido como troféu da inesperada e almejada conquista”. E continuou ao destacar a grandiosidade de ocupar a Cadeira 19, cujo patrono é o poeta Afonso Félix de Sousa, “integrante da terceira fase do Modernismo brasileiro, na companhia de João Cabral de Melo Neto”, destacou.

O desembargador e novo acadêmico ainda citou obras de Afonso Félix de Sousa e encerrou citando parte do poema “Três canções na areia”: “Achei versos que Anchieta noutras praias escreveu. Achei auroras e fugas. Achei você, achei eu”. (Texto: Bruno Rocha/ Fotos: Girlaydy Costa- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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