O Comitê de Igualdade Racial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em parceria com a Escola Judicial (Ejug), realizou na manhã desta segunda-feira (6), a palestra sobre "Racismo Recreativo", com a mestra pelo Programa Interdisciplinar em Direitos Humanos da Universidade Federal de Goiás (UFG), Lízia Carvalho. Ela também é doutoranda pelo mesmo programa.

A mediação foi feita pelo oficial de justiça do TJGO e membro do Comitê de Igualdade Racial do TJGO, David Martins de Cerqueira, que deu boas-vindas aos participantes e agradeceu a participação de todos.

A palestrante conceituou racismo e abordou sobre o racismo recreativo, explicando a definição e seus modos de operação. “Racismo Recreativo deve ser visto como um projeto de dominação que procura promover a reprodução de relações assimétricas de poder entre grupos raciais por meio de uma política cultural baseada na utilização do humor como expressão e encobrimento de hostilidade racial”, disse, ao citar o autor Adilson Moreira.

Por fim, a pesquisadora comentou sobre a autodefinição de mulheres negras a partir dos feminismos negros. Segundo ela, “a questão é reconhecer que as experiências da mulher negra não podem ser enquadradas separadamente nas categorias de discriminação racial ou da discriminação de gênero”, salientou, ao falar sobre o conceito de imagens de controle e sobre as resistências às imagens de controle a partir do ponto de vista autodefinido.

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