O presidente da Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, proferiu palestra, nesta quarta-feira (18), no segundo dia do “Seminário Memória e Justiça: 150 anos de História do TJMG”, realizado em Ouro Preto. O evento foi aberto oficialmente pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, na segunda-feira (16). Luiz Cláudio Veiga Braga também fez parte da mesa de autoridades.

O evento integra as celebrações em torno do Sesquicentenário da Corte mineira, criada por meio do Decreto Imperial 2.342, de Dom Pedro II, de 6 de agosto de 1873, juntamente com mais seis tribunais da Relação do Império, dentre eles o Tribunal da Relação de Goiás. O “Seminário Memória e Justiça: 150 anos de História do TJMG” é uma realização da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), da Comissão Especial para os 150 anos do TJMG e da Memória do Judiciário Mineiro (Mejud).

História e modernidade

Em sua palestra, o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga abordou a história do Tribunal da Relação de Goiás, quando lembrou dos vínculos entre Goiás e Minas Gerais. O desembargador também lembrou que o pai da poetisa Cora Coralina, Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, foi um dos primeiros integrantes do Tribunal da Relação de Goiás, ao assumir como desembargador em 1884. E citou que Cora Coralina ficou conhecida nacionalmente a partir da carta do mineiro Carlos Drummond.

Citando Tancredo Neves em seu discurso, Luiz Cláudio Veiga Braga fez referência a uma famosa frase do político quando em campanha para Presidente da República: “me sinto com a mesma crise de identidade de Tancredo, pois não sei se sou um mineiro em Goiás ou um goiano em Minas Gerais”.

Ao falar da evolução do Poder Judiciário goiano ao longo do tempo, Luiz Cláudio Veiga Braga citou os números e estatísticas do Tribunal goiano nos dias atuais, quando ressaltou a conquista do TJGO, pela segunda vez consecutiva, do Selo Diamante.

Entre os palestrantes do seminário, estão magistrados, magistradas, professores, professoras, juristas, historiadores e historiadoras de relevo nacional. Ao longo da atividade do seminário, foram debatidos as origens e os caminhos da Justiça em Minas no período colonial, imperial e republicano, bem como a guarda e a preservação dessa história. (Fotos: Cecília Pederzoli- TJMG)

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