A Comissão de Memória e Cultura do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) promoveu, nesta terça-feira (25), o lançamento do livro de poemas "Salaminho Hamburguês", de Maria Clara Cardoso. A solenidade de lançamento, no térreo do Palácio Desembargador Clenon de Barros Loyola, contou com a presença dos membros daquela comissão, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga (presidente), e dos desembargadores Itaney Campos e Carlos Escher, como também do escritor e advogado Sebastião Arantes.

A obra traz uma proposta de poemas de verso livre, que abordam temáticas diversas, desde o peso da existência humana e suas nuances, até a urbanidade e sua beleza intrínseca. O livro também tem um grande significado para a autora, pois marca a sua estreia literária no cenário das letras goianas.

Em seu discurso, o presidente da Comissão de Memória e Cultura do TJGO, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, afirma que “Maria Clara chega trazendo o que há de melhor, sua beleza, sua jovialidade, sua poesia, sua parição, que é a sua obra. Mas traz algo que a destaca: a sua deselegância discreta”.

 “Maria Clara, ao se apresentar com deselegância discreta, o faz porque ela invade e não pede licença. Ela  chega e ocupa os espaços, irradia os seus versos onde passa. Que venha mais poesia, venha mais poema, porque, agora, Maria Clara não pertence a ela, não pertence à sua família, não pertence a nós. Maria Clara pertence ao mundo”, ressaltou Luiz Cláudio Veiga Braga.



Já o assessor cultural do TJGO, escritor Gabriel Nascente, afirmou que  “essa estreia é um tímido prenúncio de um fenômeno na poesia”. Gabriel Nascente, que é membro da Academia Goiana de Letras (AGL), é o grande incentivador da nova escritora e prefaciou a obra com o texto "A Menina Prodígio da Poesia Goiana".

Salaminho Hamburguês traz na quarta capa o poema inédito "MC", do consagrado escritor goiano Gilberto Mendonça Teles, que foi dedicado, pessoalmente, à poeta. A orelha do livro foi escrita por Letícia Ferro.

Amadurecimento

“O livro vem do renascimento do meu eu como mulher, como pessoa, como poeta. Comecei a escrever muito nova, mas ainda não escrevia alinhada comigo mesma. O processo de escrita até a publicação desse livro serviu como amadurecimento, pois comecei a ‘adultar’ e ir atrás do que precisava, enfrentar demandas e minhas próprias barreiras. Esse é um momento de estreia na literatura e na vida adulta”, relata a escritora Maria Clara. A autora enfatiza que o intuito do livro é de oferecer ao leitor, poemas que trazem um cotidiano dramático com todas as cores, formas e sentimentos.




A autora

Maria Clara Cardoso nasceu em Goiânia, em 14 de abril de 2005. Começou a escrever ainda no Ensino Fundamental e já publicou poemas esparsos em sites da internet. Atualmente, é estudante do curso de Letras, na Universidade Federal de Goiás (UFG). (Texto: Sara Ribeiro, estagiária de jornalismo/ Fotos: Agno Santos- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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