A série Infância Desprotegida, realizada pela TV Anhanguera em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude, ficou em segundo lugar, na categoria TV, do Prêmio Dom Tomás Balduíno de Direitos Humanos em Jornalismo. A jornalista Giovanna Dourado recebeu o troféu pela série, dividida em quatro reportagens e exibida em junho de 2021.

O chefe do Poder Judiciário goiano, desembargador Carlos França, parabenizou os envolvidos pela conquista em nome da juíza Célia Lara, coordenadora da Infância e Juventude no TJGO, que se desdobrou para que o assunto fosse abordado com toda seriedade.

“São tópicos difíceis de serem tratados e a série, de fato, é merecedora do prêmio, pois, com responsabilidade e competência, nos ajudou a conscientizar a população sobre a importância de denunciar casos de violência e como proteger nossas crianças”, afirmou ele sobre o material jornalístico, que versou sobre a violência física, psicológica e sexual sofrida por crianças e adolescentes.

A premiação foi realizada pelo Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (FIC-UFG), Sindicato dos Jornalistas de Goiás (SindJor) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos da UFG (NDH UFG).

Para a juíza Célia Lara (foto acima), a série retratou fielmente a realidade das crianças e adolescentes não somente no Estado de Goiás, mas em todo o País, expostos as mais variadas formas de violações de direitos, a maioria vítimas de maus-tratos, abusos sexuais, privação de liberdade, entre outros desafios.

“O conhecimento da realidade dos fatos leva à conscientização da comunidade e essa conscientização leva à mudança de postura e condutas para que, efetivamente, possamos oferecer ao público infantojuvenil um desenvolvimento seguro e saudável, em especial nesse ano em que o Estatuto da Criança e do adolescente completa 33 anos”, afirmou.

A parceria, idealizada pelo Centro de Comunicação Social do TJGO, teve o objetivo de dar visibilidade aos casos de violência e maus tratos com as crianças que, em razão da pandemia, perderam a escola, como importante canal de denúncia e para que, diante desse dificultador, a sociedade soubesse como ajudar esse público.

Participaram da série, além de Giovana Dourado, o chefe de redação Rimenes Prado, a chefe de produção Lisa Borile, a produtora Thais Barbosa, o repórter cinematográfico Vantuir Oliveira, o auxiliar técnico Marco Aurélio, o designer Patrick Guima, os editores Fayda Chiarella e Danival Ferreira, todos sob a coordenação da diretora de jornalismo Brenda Freitas. (Texto: Aline Leonardo - Fotos: Arquivo e divulgação - Centro de Comunicação Social do TJGO)


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