O presidente do Tribunal de Justiça de Estado de Goiás (TJGO), desembargador Carlos França, e o presidente em exercício da Comissão Permanente de Memória e Cultural do TJGO, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, convidam magistradas, magistrados, servidoras, servidores, como também representantes de entidades culturais e artistas, para a solenidade de reinauguração do  “Espaço Cultural Goiandira do Couto”, que acontecerá na segunda-feira (17), às 17 horas, no foyer do auditório Desembargador José Lenar de Melo Bandeira. Na oportunidade, será realizada a reinstalação da placa "Espaço Cultural Goaindira do Couto".

Além disso, após o evento, acontecerá a segunda sessão de autógrafos do Livro “Sobre Deuses e Homens”, de autoria do desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, e, também, apresentação artística da cantora Maria Eugênia, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. 

Goiandira do Couto

Filha de Luís de Oliveira Couto, magistrado, poeta, advogado e historiador, e de Maria Ayres do Couto, que também era pintora, Goiandira do Couto nasceu em Catalão e era a filha mais velha de doze irmãos. Aos seis anos, mudou-se para a cidade de Goiás. Ela também foi prima e amiga da poetisa Cora Coralina. Tendo começado a pintar desde pequena, recebeu sua primeira premiação quando tinha apenas 16 anos. Tornou-se posteriormente professora de Língua Portuguesa, História, Desenho, Artes, Danças e Etiqueta, lecionando até se aposentar.


A pintura de Goiandira tem duas fases: a fase do óleo (1933-1967) e a fase da pintura com areia, iniciada em 1968. Aos 18 anos de idade, Goiandira realizou a primeira coletiva de pinturas a óleo sobre tela. Aos 52, começou a pintar com as areias de pedras trituradas da Serra Dourada, técnica única e exclusiva que a tornou reconhecida internacionalmente. A técnica consiste em riscar o desenho na tela, passar cola e salpicar areia com a ponta dos dedos. Goaindira contava que, certa vez, ela ouviu uma voz, que disse: "faça a sua casa de areia".

Seus quadros podem ser encontrados inclusive na sede da ONU, em museus e em coleções de arte de personalidades nacionais e internacionais. Goiandira trabalhava com 551 tonalidades de cores diferentes de areias (cor natural), dispostas em seu ateliê. Sua casa era visitada frequentemente por turistas e personalidades da arte e cultura. No dia 22 de agosto de 2011, Goiandira do Couto faleceu, após sofrer um acidente doméstico e quebrar o fêmur.

 

Serviço:

Reinauguração do Espaço Cultural Goiandira do Couto

Data: 17/10/

Horário: 17 horas

Local: Foyer do Auditório Desembargador José Lenar de Melo Bandeira (Palácio da Justiça Desembargador Clenon de Barros Loyola

  •    

    Ouvir notícia:

Programa de Linguagem Simples do TJGO