Racionamento nos indicadores de consumo de energia elétrica foi o tema da segunda oficina promovida pelo  Laboratório de Inovação e Inteligência (Inovajus), nesta quinta-feira (2), como parte da programação da Semana do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). A ação contou com debates e criação de protótipos para o uso sustentável do consumo de energia elétrica. Representantes de diversas áreas do Judiciário participaram da oficina, e devem servir como mensageiros de suas áreas de atuação.

“O Inovajus é um espaço de todos, um espaço colaborativo, para que a gente consiga ideias inovadoras e de impacto no Poder Judiciário. Para que a gente possa tentar proteger o meio ambiente a partir de iniciativas nossas.” disse o juiz auxiliar da presidência Reinaldo Oliveira Dutra, que abriu a oficina.

“O nosso acordo do laboratório é que temos algumas regras, como, por exemplo, um espaço em que devemos ter liberdade para todos falarmos, com respeito às opiniões. Todas as opiniões são válidas. Aqui dentro do laboratório não há cargos ou hierarquias. Temos que nos permitir participar do espaço, e é importante que troquemos o "não" por "e se", porque o não pode inibir as pessoas. As ideias inovadoras nem sempre são ideias mirabolantes, uma ideia simples pode transformar todo um cenário", explicou a diretora de planejamento e inovação do TJGO, Mislene Medrado de Oliveira Borges, que também aproveitou o momento para reforçar a importância do novo espaço do Inovajus, localizado ao lado da capela, e para lembrar que é um espaço de pensamentos livres.

Além de apresentar os dados de consumo e gastos em energia elétrica do Poder Judiciário Goiano, ano base de 2021, referenciado em dados do Conselho Nacional de Justiça(CNJ), a servidora Raquel Magalhães Antonini, do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental (NURSa), lembrou que deve-se pensar no impacto ambiental gerado por tudo que é feito dentro do tribunal. " O nosso impacto está acontecendo de forma tão exponencial que a sustentabilidade e a descarbonização acontece de forma muito mais acelerada que no passado. Em 2015, achávamos que iria durar 30 anos, para este impacto ser sentido de fato, mas agora, em 2022, vemos que vai durar 10 anos." informou Raquel Magalhães.

Assim como ocorreu na oficina sobre o consumo de água, os participantes se dividiram em equipes para que pudessem debater em conjunto sobre problemas que veem no dia a dia em decorrência do impacto causado pelo uso de energia elétrica no Judiciário goiano. E, se possível, encontrar soluções que possam ser implementadas e sejam ambientalmente corretas. Os participantes, criaram, em grupo, soluções com formas de como utilizar energia verde nas unidades físicas do Poder Judiciário, para então poder criar protótipos que serão aprimorados e apresentados à diretoria do TJGO.


Com mediação da coordenadora de Inteligência e Inovação, Jaqueline Martins e Silva, a oficina teve participação da juíza auxiliar da Presidência do TJGO, Sirlei Martins da Costa, que integra o Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental; e dos servidores Arlene Maximo de Carvalho, da Diretoria Administrativa; Carla Spencieri Jaime, da DPI; Ricardo Lúcio Sardinha de Moraes, representando a Coordenadoria Administrativa da Diretoria Financeira; Carlos Henrique Vieira da Silva, da Coordenação de Serviços Gerais da Diretoria do Foro de Goiânia; Luciano Augusto Souza Andrade, diretor do Centro de Comunicação Social do TJGO e Daniela Vilela Becker,  também do CCS; Claro de Miranda Neto, da Diretoria de Obras e Teresa Cristina de Sá Araújo, da Diretoria de Recursos Humanos(DRH). (Texto: Luísa Chacon- estagiária de jornalismo / Fotos: Wagner Soares- Centro de Comunicação Social do TJGO)


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