A justiça goiana tem conquistado um grande avanço com o Núcleo de Aceleração de Julgamento (NAJ), que alavanca números nas unidades judiciárias atendidas. Na atuação dos 6º e 7º lotes do eixo de atuação no interior, 15 comarcas foram contempladas, num total de 8.089 atos praticados, sendo 2.762 sentenças.

“Mais do que números, os resultados representam sucesso na entrega da prestação jurisdicional”, conforme destaca o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Carlos França, responsável por instituir a iniciativa. “Nosso grande objetivo é aprimorar a atuação da Justiça em favor de todas as cidadãs e de todos os cidadãos goianos, que merecem ter seus litígios e demandas resolvidos num intervalo de tempo razoável”, conclui o chefe do Poder Judiciário estadual.

À frente da coordenação do NAJ, o juiz auxiliar da Presidência Aldo Sabino explica que, neste próximo lote, o foco será contemplar a Meta 2 instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Atuações

Nas edições do NAJ interior, seis magistrados têm sido designados para atuar, sem prejuízo dos trabalhos nas unidades nas quais são titulares: Eduardo Cardoso Gerhardt, Rodrigo de Melo Brustolin, Carlos Henrique Loução, Fernando Marney Oliveira de Carvalho, Eduardo Tavares dos Reis e Pedro Piazzalunga Cesário Pereira. Os juízes têm auxílio de uma equipe composta por assessores e estagiários de pós-graduação em Direito, treinada para o trabalho no núcleo.

Para o juiz Fernando Marney, o sucesso do NAJ decorre “do propósito e princípio de cooperação e Justiça que orienta a equipe perante as unidades judiciárias visitadas, os quais permitem, exemplificativamente, detectar inquéritos, processos paralisados, aguardando impulso oficial ou simplesmente a sua finalização com a prolação de sentença”. O magistrado ainda explica que o trabalho desenvolvido é “de suma importância na organização da serventia como um todo, pois, para alcançarmos o expressivo número de atos processuais publicados, principalmente sentenças, otimizamos o trabalho com a reorganização dos processos mediante classificadores, separando processos de baixa, média e alta complexidade”.

 A qualidade do trabalho também é um ponto destacado pelo juiz Carlos Loução, que faz estimativas promissoras. “Decorrido pouco mais de um ano de atuação do NAJ, percebo que o programa tem se firmado como ferramenta importante da presidência do TJGO na busca da entrega da prestação jurisdicional de maneira rápida e eficaz. Com o passar do tempo, percebo as equipes mais bem preparadas e qualificadas para o desempenho das funções. Por isso, a expectativa é de aumento da produtividade no decorrer deste ano.” (Texto: Lilian Cury/Centro de Comunicação Social do TJGO)

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