Recém-inaugurado, o Núcleo de Inteligência Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) vai concentrar ações especializadas de inteligência, a fim de proteger o livre exercício do Poder Judiciário. Nesta terça-feira (22), a presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), juíza Patrícia Carrijo, visitou as instalações, no 8º andar do complexo B do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).

“O pleito para criação do Núcleo de Inteligência Institucional partiu da Asmego, prontamente aderido pela Comissão Permanente de Segurança, presidida pelo desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga. Faço um elogio à iniciativa e tenho certeza que a magistratura será bem atendida pela Polícia Civil, bem como é bem atendida pela Polícia Militar”, afirmou a presidente da entidade classista.

Apoio do presidente do TJGO

O presidente da Comissão Permanente de Segurança do Poder Judiciário, desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, acompanhou a visita e ressaltou que a “iniciativa teve apoio do presidente do TJGO, desembargador Carlos França” e apresentou o escopo do Núcleo: “Coletar dados, pesquisar informações e repassar à administração para que tome decisões antecipadamente em certas ocorrências que possam prejudicar o bom andamento da atividade jurisdicional, lembrando que toda a atuação será pautada dentro de regras que estão postas e que não haverá invasão de privacidade ou ato que possa configurar ilegalidade".

Com uma semana de funcionamento, a delegada à frente do Núcleo, Sabrina Leles, afirma que, neste primeiro momento, a prioridade é a questão estrutural. “Estamos direcionando ações e fazendo contatos com núcleos já formados em outros Estados e outras instituições ligadas à Justiça”. Natural de Uberlândia, Sabrina Leles é delegada da Polícia Civil desde 2010 e passou os últimos quatro anos no comando da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos. Agora, seu novo desafio é propiciar “segurança e liberdade para atuação e exercício das funções de magistrados e servidores do Judiciário goiano”.

O objetivo da atuação foi endossado pelo presidente da Comissão Permanente de Segurança: “O Núcleo de Inteligência terá atuação confluente com atividade prestada pelo Gabinete Militar, que já tem significativa presença na área de contrainteligência. Uma realidade conquistada a partir de provocação da Asmego, que visa o bom funcionamento do Poder Judiciário, com as garantias para dar a todos, principalmente aos magistrados, a segurança necessária para a boa prestação jurisdicional. É a certeza de que o Poder Judiciário está se instrumentalizando para bem servir”, finalizou o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga.  (Texto: Lilian Cury / Fotos: Wagner Soares- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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