Comprometida em atender uma agenda ambiental sustentável, a atual gestão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que tem à frente o desembargador Carlos França, tem buscado soluções tecnológicas e modernas para as necessidades do Judiciário goiano. Diante disso, no prédio do fórum da comarca de Catalão foi implantada uma usina de energia fotovoltaica.

Além de Catalão, estão sendo implantados outros 15 sistemas semelhantes, nos fóruns de Goiatuba, Corumbá de Goiás, Piracanjuba, Nazário, Santa Helena de Goiás, Senador Canedo, Formosa, Cidade de Goiás, Mossâmedes, São Domingos, Buriti Alegre, Varjão, Firminópolis, Itajá e Piranhas. Em algumas unidades judiciárias o sistema implantado permitirá a geração de até 100% da energia necessária ao funcionamento do prédio.

O presidente do TJGO, desembargador Carlos França, ressalta a importância do projeto para o meio ambiente e também para o aperfeiçoamento da gestão financeira do Poder Judiciário. “O investimento na geração de energia solar fotovoltaica apresenta uma série de vantagens. É uma fonte limpa e renovável, fator de extrema importância, considerando a responsabilidade de todos na preservação do meio ambiente. E, com a economia nos custos de energia, poderemos otimizar os recursos públicos e aplicar na prestação jurisdicional”, afirma.

Para o diretor do Foro da comarca de Catalão, juiz Gabriel Lisboa Silva e Dias Ferreira, a instalação dos painéis para captação de energia solar é um grande avanço do Poder Judiciário em busca de uma atuação sustentável. O fórum de Catalão, segundo ele, tem um tamanho expressivo, sendo um dos maiores entre as comarcas intermediárias. “Temos sete unidades judiciárias e, por consequência, o gasto energético é alto. A instalação dos painéis trará economia ao longo prazo, diminui os impactos ambientais causados pela atividade humana e torna o Poder Judiciário goiano, representado pelo fórum de Catalão, como exemplo de preservação ambiental para a sociedade local”, enfatizou.

Segundo o diretor geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva, o grande desafio da gestão pública na atualidade é racionalizar gastos e buscar a implementação de práticas sustentáveis sob o ponto de vista ambiental. “Nesse sentido, ressaltamos a importância do projeto de instalação de usinas fotovoltaicas nos edifícios do Poder Judiciário goiano, por se tratar de uma iniciativa que, além de promover relevante economia para os cofres públicos, permitirá o avanço do setor público no que tange à geração de energia a partir de fontes limpas e renováveis”, destacou.

Créditos de energia
Segundo a Diretoria de Obras do TJGO, a geração de energia que será distribuída por meio da usina de energia fotovoltaica é caracterizada por uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW, e que utilize fontes de energia renovável, conforme a Regulamentação 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
Caso o sistema gere mais energia do que o que for consumido, haverá a conversão do excedente de energia gerado pelo sistema fotovoltaico em créditos de energia para serem utilizados posteriormente. “A compensação é realizada a partir da energia excedente injetada na rede da distribuidora de energia, a qual gera créditos de energia equivalentes para serem consumidos em um período de até 36 meses. Além disso, é possível que os créditos gerados sejam utilizados por outra unidade consumidora cadastrada em nome do Poder Judiciário. Ou seja, a energia que você gera em excesso, durante o período de muito sol, é injetada na rede elétrica da distribuidora e gera créditos em kWh para serem abatidos do seu consumo noturno ou em dias de pouca geração”, explicou o fiscal da obra de implantação do sistema, o engenheiro eletricista Dalton Foltran de Souza.

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