O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás abriu, nesta quinta-feira (7), o encontro regional com demais tribunais estaduais do Centro-Oeste para discutir experiências dos Programas Justiça 4.0. A iniciativa é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acompanhou as implantações dos programas e sugeriu o intercâmbio de informações entre os órgãos. O evento continua nesta sexta-feira (8), em formato híbrido.

Na abertura, o chefe do Poder Judiciário goiano, desembargador Carlos França, falou que se sente honrado em ser o anfitrião do encontro e que o TJGO “é um parceiro do CNJ”. O presidente ainda destacou o impacto da tecnologia durante a pandemia de Covid-19. “Num momento tão difícil para a humanidade, somente foi possível levar justiça à sociedade em decorrência dos recursos tecnológicos, da força da magistratura e da dedicação do funcionalismo”.

Em seguida, a conselheira federal Ivana Farina elogiou o TJGO, ao qual destacou “a dedicação, o dinamismo e o pioneirismo em tecnologia e na destinação de recursos para fins de saúde, durante esta pandemia”. O secretário de gestão estratégica do CNJ, Marcus Lívio Gomes, contextualizou a digitalização da justiça brasileira no cenário mundial: “não existe parâmetro no globo de digitalização do judiciário semelhante. Nós criamos uma verdadeira janela de transformação, uma nova plataforma tecnológica, célere, ilimitada e integral”.

Números

O secretário-geral do CNJ, Valter Shuenquener, enalteceu “a importância do evento, que aproxima a região Centro-Oeste”. Ele ainda agradeceu a acolhida do TJGO e parabenizou o Poder Judiciário goiano pelos números, anunciados por ele, como “impressionantes”: todas unidades judiciárias estão funcionando com o balcão virtual, 313 unidades estão com Juízo 100% digital e há dois núcleos de Justiça 4.0, na Saúde e na Fazenda Pública, com tendência de ampliação em breve. Os dados goianos foram apresentados após a abertura pelo juiz auxiliar da Presidência, Aldo Sabino.

Centro-Oeste

Do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), o presidente Romeu Gonzaga Neiva agradeceu o apoio e o direcionamento do CNJ, “a fim de garantir celeridade e produtividade na prestação jurisdicional, tão clamadas pela sociedade”. A presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, desembargadora Maria Helena Póvoas, discursou sobre os “ganhos imensuráveis a todos nós, trazidos pela tecnologia”. A desembargadora ainda falou que, antes de ingressar na magistratura atuou como advogada e, por isso, acredita que a vida dos operadores do Direito “está mais fácil com as inovações implantadas”.

Representando a Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul, o juiz auxiliar Fábio Possik Salamene, disse que o CNJ é “um importante fio condutor para a modernização da prestação jurisdicional” e acredita que as discussões serão importantes para articular melhorias para todos os tribunais. O evento foi realizado no plenário no TJGO e transmitido apenas para convidados. Na mesa diretiva também estiveram presentes o corregedor-geral de justiça de Goiás, desembargador Nicomedes Borges, a presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás, juíza Patrícia Carrijo; e os juízes auxiliares do CNJ Alexandre Libonati de Abreu, Anderson de Paiva Gabriel, Dorotheo Barbosa Neto e Fábio Ribeiro Porto. Também estiveram presentes os juízes auxiliares da Presidência do TJGO Jussara Cristina de Oliveira Louza e Reinaldo Dutra, e da CGJGO, Altair Guerra da Costa, Ricardo Silveira Dourado e Gustavo Assis Garcia, diretoras e diretores de área, servidoras e servidores. (Texto: Lilian Cury / Fotos: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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