O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) aprovou, em sessão ordinária desta quarta-feira (23), o plano estratégico que vai definir as diretrizes do Poder Judiciário goiano até 2026, perpassando por três gestões presidenciais. O plano contempla a implementação de uma instituição totalmente digital, uso de novas tecnologias para melhor atender à sociedade, sustentabilidade de ações e aperfeiçoamento da gestão de recursos humanos e financeiros.

Segundo o presidente do TJGO, desembargador Carlos Alberto França, o escopo do plano é “fortalecer a gestão e a governança judiciária, promover a transparência, a produtividade e a celeridade processual, a fim de aprimorar os serviços prestados pelo Judiciário, com emprego de elementos modernos de tecnologia da informação, de gestão de pessoas e de recursos ”.

São 12 macrodesafios, com indicadores e metas, que vão balizar as iniciativas dos próximos seis anos. A intenção é fazer “com o que o Poder Judiciário goiano cumpra sua missão, sempre pautado pelos seus valores com o intuito de servir a sociedade de forma acessível, ágil, eficaz e efetiva”, pontuou o presidente.

O conteúdo do plano segue orientações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estabelecidas na Resolução nº 325/2020. A elaboração foi realizada paralelamente ao processo de construção da Estratégia Nacional, de forma participativa. Foram ouvidos a magistratura, o funcionalismo, a advocacia, membros do Ministério Público, sociedade e outros partícipes da Justiça. A participação coletiva se deu por meio de avaliação de pesquisas de clima, de satisfação do usuário, os encontros regionais da Corregedoria-Geral da Justiça, entrevistas e reuniões de análise de cenário.

Desafios

Realizar Justiça, assegurando à sociedade um serviço acessível, ágil, eficaz e efetivo, que resguarde a todos o direito à dignidade e à cidadania – com esse norte principal, foram definidos todos os pontos contidos no planejamento. O objetivo central é fomentar iniciativas que contribuam para o Poder Judiciário Estadual ser reconhecido como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social, pautado nos valores de acessibilidade, celeridade, ética, imparcialidade, modernidade, responsabilidade socioambiental, transparência e controle social.

Dessa forma, os macrodesafios são: garantir os direitos fundamentais; fortalecer a relação institucional do Judiciário com a sociedade; promover a agilidade e a produtividade na prestação jurisdicional; enfrentar a corrupção e a improbidade administrativa; prevenir litígios e adotar soluções consensuais para os conflitos; consolidar o sistema de precedentes obrigatórios; promover a sustentabilidade; aperfeiçoar a gestão da justiça criminal; aperfeiçoar a gestão administrativa e a governança judiciária; aperfeiçoar a gestão de pessoas; aperfeiçoar a gestão orçamentária e financeira; e, por fim, fortalecer a estratégia nacional de TIC e de proteção de dados.

Por fim, o presidente do TJGO conclamou a participação do público interno para o êxito das ações. “O preceito básico no processo de melhoria institucional é o trabalho ancorado na disposição de cada um e na integração de todos para contribuir com os objetivos da organização e fazê-la avançar e crescer. E assim se torna fundamental o engajamento de magistradas, magistrados, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradores no êxito deste Plano Estratégico”. (Texto: Lilian Cury - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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