Foram mais de 8 horas de depoimento de testemunhas e informantes arroladas pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) no julgamento de Frederico da Rocha Talone e Alessandri da Rocha Almeida, acusados da morte de Martha Maria Cozac e do sobrinho dela, Henrique Talone, de 10 anos, em outubro de 1996. O júri começou às 8h40, desta terça-feira (7) e a previsão é que termine na madrugada desta quarta-feira (8).

Dos sete filhos dos lavradores Tereza José dos Santos e Florisvaldo Alves da Silva, apenas as caçulas, Ana Rosa e Romana, não foram registradas com o nome do pai. Moradores da zona rural de Campos Belos, a certidão de nascimento foi feita sem a presença do genitor, pela distância entre o campo e o cartório, o que culminou na lacuna nos documentos das jovens. Nesta terça-feira (7), após audiência realizada no Justiça Ativa, a ausência foi sanada – mesmo após a morte de Francisco.

Alvir Pereira da Silva, de 31 anos, não consegue ouvir nem falar. Para se comunicar com seus familiares, desenvolveu linguagem gestual própria. Sem nunca ter recebido instrução escolar, é analfabeto e não consegue trabalhar. Nesta terça-feira (7), primeiro dia do Justiça Ativa em Campos Belos, a juíza Simone Pedra Reis decretou a interdição do rapaz, com curatela à irmã, Marlene Pereira da Silva Madureira.

Não haverá expediente forense na comarca de Iaciara na segunda-feira (13), em razão do feriado de  comemoração ao dia do padroeiro da cidade, Santo Antônio. (Texto: Érica Reis Jeffery – estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)

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