Cairo Petrucci de Paiva, de 22 anos, suspeito de matar o garçom Edmar Cavalcante Rebelo Filho, de 20 anos, teve a prisão temporária convetida em preventiva, pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia. O pedido foi feito pelo promotor Maurício Gonçalves de Camargos, que denunciou o suspeito por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O crime ocorreu na madrugada de 19 de fevereiro deste ano, na Boate Pink Elephant Tour, na Rua 139, no Setor Marista. Segundo a denúncia do MPGO, a vítima foi até a boate com o cunhado Jakson e o amigo Diayson Viana. O três chegaram ao estabelecimento aproximadamente à meia-noite. Por volta das 2h20, Cairo de Paiva e outros dois amigos tentaram entrar na casa, mas foram impedidos pelos seguranças, sob o argumento de que o expediente já estava terminando.

Cairo de Paiva e os amigos permaneceram na porta da boate. Antônio, Jakson e Diayson resolveram ir embora. Antônio e Diayson foram para a portaria, enquanto Jakson providenciava o pagamento da conta. A vítima e o amigo estavam com uma garrafa de cerveja cada e sentaram-se em uma mureta na varanda da boate. Neste momento, de acordo com a denúncia do MPGO, Cairo de Paiva e os dois amigos decidiram ir embora e, quando saiam, ele derrubou a garrafa da vítima intencionalmente. Teve início, então, uma rápida troca de palavras entre eles, mas sem que houvesse troca de agressões físicas. Segundo o órgão ministerial, o suspeito disse na delegacia, para onde foi levado depois de preso em cumprimento a mandado de prisão temporária, que após a discussão e ao chegar ao carro de um dos amigos, este o entregou uma pistola e instigou a atirar na vítima.

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara (foto à direita), ao receber a denúncia contra Cairo de Paiva, converteu a prisão temporária em preventiva. Ele acatou os argumentos do MPGO, de que o crime abalou a sociedade pela futilidade da motivação e a liberdade do suspeito representa sentimento de insegurança e descrédito. O magistrado determinou também à Delegacia de Investigação de Homicídios a realização de investigação complementar para apurar a participação de duas outras pessoas no homicídio. (Texto: João Carlos de Faria – Centro de Comunicação Social)

  •    

    Ouvir notícia:

Programa de Linguagem Simples do TJGO