Em carta endereçada ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 13ª Vara Criminal de Goiânia, nesta quarta-feira (30), o preso Maurílio Divino de Jesus pede para que o advogado Paulo Roberto Borges da Silva seja desconstituído do caso.

Na carta, Maurilío alega que “o advogado se encontra em local incerto e não sabido” provocando grandes transtornos para o andamento de seu processo. “Portanto excelência, não vejo outra saída a não ser: desconstituí-lo. Pois, preciso muito de ir para o POG e nada dá seguimento ao feito em razão do sumiço do defensor acimo citada”, frisou. Em despacho, o juiz determinou a intimação pessoal de Paulo Roberto sobre a desconstituição feita pelo acusado.

Maurilio de Jesus foi condenado a 14 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo 1º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, pelo homicídio de Fábio Cavalcante Cruz, em sessão realizada no dia 18 de junho de 2015, presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva.

Paulo Roberto Borges da Silva é um dos advogados que tiveram suspenso o exercício profissional. Ele foi alvo da Operação Livramento, deflagrada pela Polícia Civil que desarticulou uma organização criminosa composta por servidores públicos, advogados e presos do complexo prisional de Aparecida de Goiânia. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social)

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