postar 14-09O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, ouviu, na manhã desta quinta-feira (14), testemunhas de acusação no caso da esteticista Raquel Policena Rosa, acusada pela morte de Maria José Medrado, após submetê-la a aplicação de hidrogel. De nove testemunhas arroladas pelo Ministério Público (MP), apenas três compareceram à audiência de instrução realizada no Fórum Criminal, no Jardim Goiás. Raquel e o ex-namorado, Fábio Justiniano Ribeiro, serão ouvidos somente após todas as testemunhas prestarem depoimento.

Raquel e Fábio (foto à direita) respondem por homicídio com dolo eventual, exercício ilegal da medicina e venda de produto falsificado. De acordo com Jesseir
raq e fab - postarAlcântara, o MP tem dois dias para se manifestar a respeito das testemunhas que faltaram. “Após a manifestação, será determinada uma nova audiência ou mesmo será marcado o interrogatório dos acusados, que é o último ato”, disse, explicando que todas as testemunhas de defesa serão ouvidas por cartas precatórias que já foram expedidas.

Nesta quinta, o magistrado ouviu Thaís Cristine de Carvalho Araújo e Leonardo Medrado Campos, filho de Maria José Medrado. A outra testemunha ouvida pediu para não ser identificada. 

leonardo - postREm entrevista, Leonardo Medrado afirmou que duas horas após o procedimento feito por Raquel Policena, a mãe se queixou de mal-estar e falta de ar. “A levei para o hospital e a médica disse que poderia ser embolia. Logo após, ela foi levada para a UTI e morreu”, contou, acrescentando que não sente revolta mas espera que a Justiça apenas faça o trabalho. (Texto e fotos: Weber Witt - estagiário do Centro de Comunicação Social do TJGO)

 

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