CCS 0892 editadaInvestir na capacitação e contínua atualização dos servidores das unidades judiciárias tanto da capital quanto do interior, estabelecer novos paradigmas gerenciais através de rotinas modernas de trabalho, tornando-as mais eficientes e, consequentemente, auxiliar na redução da taxa de congestionamento processual tornando célere a prestação jurisdicional. Essa tem sido a diretriz norteadora dos trabalhos desenvolvidos pela equipe de auxílio forense da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) que, em quatro semanas, executou mais de 3 mil atos processuais na 2ª Vara de Família e Sucessões de Goiânia. O juiz Cláudio Henrique Araújo de Castro, auxiliar da Corregedoria e que está à frente deste projeto, esteve reunido com a equipe e servidores da escrivania nesta quinta-feira (21) para apresentação parcial dos resultados. 

Ressaltando que a capacitação dos servidores é a forma mais eficaz de se alcançar uma melhora real dos serviços prestados pela Justiça aos cidadãos, Cláudio Castro lembrou que essa é uma preocupação da atual gestão da Corregedoria. Ao parabenizar os integrantes da equipe de auxílio forense pela dedicação e também os servidores da 2ª Vara de Família pelo esforço para diminuir ao acervo processual, além do acolhimento ao grupo, o magistrado comentou que embora o Poder Judiciário enfrente problemas estruturais, é preciso, sobretudo, valorizar o servidor, que é o braço forte do Poder Judiciário.

“Desde que assumimos a CGJGO buscamos de fato introduzir conceitos de gestão no dia a dia da prestação de atividade jurisdicional tornando comum conceitos como planejamento, indicadores de desempenho, dentre outros. A equipe de auxílio forense é hoje uma das ferramentas mais importantes de capacitação dos servidores, além de auxiliar a escrivania na movimentação dos processos. É claro que isso se reflete na prestação jurisdicional e o trabalho deve ser conjunto, não de forma isolada. Essa é uma concepção arcaica que deve ser descartada”, pontuou.

Já a coordenadora da equipe Lucimar Batista Pereira, que integra a Diretoria de Correição e Serviços de Apoio da Corregedoria, explicou a importância das atividades desenvolvidas pelo grupo com a padronização das rotinas cartorárias e comentou sobre a oportunidade de oferecer treinamento de dois servidores recém-empossados, também acentuando a capacitação como fator primordial para a melhora da prestação jurisdicional. “A união de esforços é essencial. Tivemos todo o apoio do juiz Wilson Ferreira Ribeiro, titular desta Vara, durante todo o tempo em que atuamos juntos aos servidores, inclusive com uma sala específica cedida pela Diretoria do Foro de Goiânia para melhor desempenharmos nossas funções. Temos que dar uma resposta efetiva à sociedade que deposita confiança no Judiciário e todos integramos esse Poder. Com capacitação e valorização dos servidores, mudança dos padrões de gestão e de procedimentos das rotinas das escrivanias, alcançaremos uma Justiça mais célere e humana”, realçou.

Trabalho contínuo e conjunto

Satisfeito com o bom resultado alcançado após o período em que a equipe de auxílio forense esteve na 2ª Vara de Família, o diretor de Correição e Serviços de Apoio da Corregedoria, Sérgio Dias dos Santos Júnior, enfatizou que apesar da quantidade restrita de servidores o serviço realizado pelo grupo desde o início desta administração já alcançou várias unidades judiciárias de Goiás e agora encerra um trabalho proveitoso na capital que resultou na movimentação de mais de 3 mil atos processuais na 2ª Vara de Família, cuja demanda hoje é de 6 mil processos. “Somente com afinco e empenho de todos é possível atingir índices tão satisfatórios e produtivos, uma vez que a agilidade dos serviços jurisdicionais depende de cada um de nós que atua no Poder Judiciário”, elogiou.

Enaltecendo a importância dos trabalhos exercidos pela equipe de auxílio forense que alia, ao mesmo tempo, capacitação dos servidores e ajuda para movimentar os processos paralisados em meio a um fluxo processual de 6 mil ações em tramitação na vara, a escrivã responsável pela escrivania Janaína Ferreira Alves Agapito disse que sem reforço seria impossível concluir o serviço. “Tínhamos processos na vara que necessitavam de apreciação urgente e não podiam ficar sem movimentação. Sem dúvida, sem a equipe da Corregedoria levaríamos um tempo muito longo para conseguir analisar esses processos e todos os atos que estavam parados na escrivania. Só temos a agradecer e só lamentamos que a equipe não fique ainda mais tempo com a gente”, brincou. As atividades na escrivania se encerrarão nesta sexta-feira (22) com um grande esforço concentrado da equipe de auxílio forense e dos servidores da escrivania para dar andamento aos processos com mais de 100 dias que ainda precisam ser analisados. (Texto: Myrelle Motta - assessora de imprensa da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás/Fotos: Weber Witt- Centro de Comunicação Social do TJGO)

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