O Juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, afirma que tem constatado a chegada à unidade judiciária de muitos inquéritos policiais em que criminosos armados estão trocando tiros com a polícia ao serem abordados no momento da prática delitiva. Em muitos casos, a manifestação do Ministério Público tem sido no sentido de que os autos sejam arquivados em razão da ocorrência de legítima defesa, o que tem sido acatado pelo magistrado.

Ontem, dois inquéritos aportaram ao juízo e foram arquivados. Eles apontaram que PMs revidaram ataque de criminosos. O primeiro ocorreu no dia 12 de agosto de 2016, no Setor Vila Rosa, nesta capital, por volta das 10h30, quando Carlos Alessandro Rodrigues Marques, após roubar o celular de Ricardo Vieira de Barros, que trocava o pneu de seu carro na Rua Guimarães Lima, foi abordado pelo Policial Militar Carlos Alberto Reis. Segundo o inquérito, o PM saía de um estabelecimento comercial nas proximidades e deu voz de parada a vítima, porém não foi atendido. Ao contrário, conforme as investigações, o assaltante apontou sua arma em direção ao policial que, nessa hora, efetuou um disparo de arma de fogo que matou o rapaz.

Outro caso ocorreu no dia 27 de setembro de 2016, por volta das 02h40, em um apartamento do condomínio residencial Hayward, na Vila Aurora. A peça inquisitorial aponta que Cláudio Júnio Barbosa, Wilke Alef da Silva e Jhonnathan Pereira da Silva, após realizarem diversos assaltos a bancos, com o uso de explosivos, estavam escondidos na residência. A polícia organizou uma operação para efetuar a prisão dos suspeitos e, no local, foram recebidos a tiros. Eles  revidaram os disparos atingindo todos os suspeitos, que foram a óbito.  (Centro de Comunicação Social do TJGO)

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