istock 91005791 smallDuas turmas do Projeto Grupo Reflexivo para Autores de Violência Doméstica tiveram início hoje (14) e os encontros seguem até o dia 6 de fevereiro de 2018, na Central de Alternativas à Prisão (CAP), na capital. Cada turma conta com a participação de 20 beneficiários, que foram encaminhados, de forma compulsória, após audiência de custódia realizada pelo juiz Oscar de Oliveira Sá Neto, da 7ª Vara Criminal da comarca de Goiânia, que estipulou a medida como alternativa à prisão.

Os encontros são feitos semanalmente e a intenção é produzir um efeito ressocializador no autor do crime. O que se busca é auxiliar o autor do fato a resgatar as competências do diálogo, que em algum momento foi substituído pela violência. "A violência contra a mulher está baseada nas relações de poder e desigualdade entre os gêneros. É um problema universal que atinge indiscriminadamente mulheres em todo o país e independe de nível social, econômico, religioso ou cultural específico", afirma o coordenador do projeto, o advogado José Geraldo Veloso Magalhães.

O projeto é uma parceria do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), PUC-Goiás, Ministério Público de Goiás (MPGO), Conselho da Comunidade na Execução Penal de Aparecida, Central de Alternativas à Prisão e Secretaria Cidadã. O objetivo é promover o desenvolvimento de recursos e habilidades não violentas no âmbito das relações interpessoais, especialmente conjugais e familiares e, consequentemente, evitar a reincidência na prática do delito. (Texto: Jhiwslayne Vieira – Estagiária do Centro de Comunicação Social do TJGO)

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