04-12-comissao-generoA desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis (ao centro) se reuniu, nesta segunda-feira (4), com parte da equipe que representa a Comissão de Gênero e Violência Doméstica do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), com o objetivo de organizar o início de atividades da comissão para 2018.

A primeira atividade pensada pela comissão foi marcar um encontro com os presidentes de associação de bairros, com a finalidade de divulgar a Semana Pela Paz em Casa, que acontecerá entre os dias 5 a 10 de março, para que eles convidem as mulheres que sofrem com violência doméstica a comparecerem ao evento.

O encontro será no dia 26 de janeiro, às 9 horas. O local ainda será definido, mas a desembargadora informou que provavelmente acontecerá no auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), no Setor Oeste.

A Comissão

Recém criada, a Comissão de Gênero e Violência Doméstica do IBDFAM terá o papel de estudar formas para reduzir a violência doméstica contra a mulher. Sandra Regina tomou posse como presidente da comissão do IBDFAM no dia 17 de novembro. Além dela, fazem parte da equipe a delegada Ana Elisa Gomes Martins, titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Goiânia (Deam), o advogado André Gustavo C. Reis e a procuradora Emiliana Rezende de Souza Medeiros, que atua no Juizado da Mulher.

A desembargadora, também presidente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJGO, enfatizou a importância da criação de parcerias em rede para o combate a essa violência. "Essa ala do IBDFAM é um suporte muito grande, para que, isolada das outras comissões do instituto, possa focar melhor nesse combate. Quanto mais pessoas estiverem unidas com o objetivo de combater a violência doméstica, mais atos, atividades e soluções teremos", disse.

Para a delegada Ana Elisa Gomes Martins (à direita na foto), a criação desta comissão, dentro de um instituto tão importante e expressivo como o IBDFAM, mostra o aumento da preocupação no combate a esse tipo de violência. "Nós iremos trazer propostas, iniciativas e atividades, na tentativa de buscar soluções para que o problema seja amenizado, reduzindo os índices de violência contra a mulher, cada vez mais expressivos", informou. "Não sabemos se a violência está crescendo ou se as mulheres que estão denunciando mais. O fato é que temos números cada vez maiores. Então é muito importante que todos os órgãos envolvidos neste assunto apresentem propostas, promovam ações e tragam à tona a importância do debate", reforçou Ana Elisa.

Já o advogado André Gustavo C. Reis (à esquerda) ressaltou a importância de realizar os trabalhos tanto amparando as vítimas, quanto conscientizando os agressores dos males que suas ações podem acarretar à sociedade. "Nós tentaremos criar ações e mecanismos para otimizar todos os trabalhos que já são realizados, para esclarecimentos, atendimentos às vítimas e também aos agressores, com a finalidade de educá-los em relação ao crime que estão cometendo", disse. (Texto: Gustavo Paiva - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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