Prêmios e resultados positivos, esse foi o balanço do Programa Amparando – Filhos Transformando Realidades com a Comunidade Solidária durante os dois anos desde a sua implantação. Por meio do programa, o TJGO ganhou a 14ª edição do Prêmio Innovare, na categoria Tribunal. Além disso, foi vencedor, na categoria Trabalho de Magistrados, do 5º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos, em 2016.

Amparando - Innovare“A conquista do prêmio inédito, que é o Innovare, deve-se ao trabalho gratificante e árduo realizado por cada uma das redes de proteção e magistrados que conduzem, com todo afinco, as linhas do programa. Todos são vencedores do mais importante prêmio da Justiça Brasileira, sobretudo, nosso Tribunal de Justiça do Estado de Goiás”, salientou o juiz idealizador e coordenador executivo do Amparando Filhos, Fernando Augusto Chacha Rezende.

O programa já se encontra instalado em 16 comarcas do Estado de Goiás e, inclusive, já estão em fase avançada de implantação em outras duas comarcas até o final do ano de 2018. Atualmente, segundo os dados, são atendidas mais de 250 mães/reeducandas; sendo assim já foram alcançadas 1.200 pessoas, entre crianças e núcleos familiares.

“Assim, cada vez mais crianças são integralmente amparadas e, com isso, minimizados os efeitos deletérios e, quase, irreparáveis da ausência materna, sobretudo, do caminho provável de repetição dos passos irregulares de suas genitoras, se consideradas a estigmatização, desestrutura familiar e ausência da principal ou quase sempre única cuidadora”, frisou o magistrado.

Além disso, o Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) já implantou o programa. Têm-se notícias que outros três Estados da Federação já adotaram as linhas iniciais do programa: Tribunal de Justiça dos Estados do Pará, Piauí, Rio Grande do Norte.

Resultados material e psicológicos
Com o apoio integral da comunidade solidária foi realizada a restauração de imóvel na comarca de Jataí, habilitado por filha e mãe de detenta, na qual antes caía água por ter o telhado quebrado no único cômodo do imóvel.

Com relação aos psicológicos que as crianças acima são irmãos, entretanto, vivem em casas separadas desde o encarceramento de sua mãe. Já, após a inserção no programa passaram a conviver mais e criar vínculos de irmãos antes, invariavelmente, amenizados. Sendo assim é possível afirmar que foram recompostos “laços de família” destruídos pela prisão. (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Aline Caetano – Centro de Comunicação Social do TJGO)

  •    

    Ouvir notícia:

Programa de Linguagem Simples do TJGO