A juíza substituta Marianna de Queiroz Gomes, diretora do Foro de Mozarlândia, lançou, nesta quinta-feira (8), o Projeto Regando Flores, para conscientização da comunidade acerca da violência de gênero, criando uma rede de apoio às vítimas por meio de rodas de conversa.

O projeto prevê a criação de grupos para atender mulheres vítimas de violência de gênero, organizados mensalmente ou quinzenalmente, dependendo da aceitação do público. A ideia pretende, também, formar grupos paralelos e análogos com os agressores. Entre as atividades realizadas pelos grupos estão as discussões de assuntos eleitos pelos participantes, com diálogo e troca; aplicação de dinâmicas; e palestras sobre temas correlatos.

"A violência de gênero tem hoje números alarmantes no Brasil. Em Goiás, os casos de feminicídios aumentaram 82%, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO)", relata o projeto. “Visamos a conscientização em torno do tema e criar uma rede de apoio a vítimas desse tipo de violência na cidade de Mozarlândia, o que hoje não existe”, noticia o documento. 

As possíveis facilitadoras das rodas de conversa são a juíza Marianna, a escrivã Jucivânia Alves Rosário e a voluntária Ana Paula Romualdo. Serão elaborados ainda editais de convocação de voluntários não-remunerados, com priorização de pessoas com formação em psicologia, serviço social, direito e medicina.

Além da juíza, estiveram presentes no evento o promotor de Justiça substituto, Tommaso Leornardi; a prefeita do município de Araguapaz, Márcia Bernardino; o presidente da Câmara de Vereadores de Mozarlândia, Ronaldo Baffuto; a primeira-dama do município de Mozarlândia, Djanira Machado; o comandante do Batalhão da Polícia Militar de Mozarlândia, Jorge Paulo Ferraz; os membros dos Conselhos Tutelares, vereadores, professores das redes estaduais e municipais das cidades de Mozarlândia e Araguapaz. Veja o projeto. (Texto: Gustavo Paiva - Centro de Comunicação Social do TJGO).