A coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJGO (Nupemec), juíza substituta em segundo grau Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade; a servidora Lília Fernandes dos Reis e a professora da PUC-GO, Rosângela Montefusco, apresentaram nesta quinta-feira (12), no Conselho da Justiça Federal, em Brasília, o trabalho de Mediação Sistêmica no 2° Grau.

O Workshop Inovações na Justiça: o direito sistêmico como meio de solução pacífica de conflitos foi realizado pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF), com apoio do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A finalidade do workshop é expandir debates sobre os métodos alternativos de soluções pacíficas de conflitos, de acordo com a Resolução CNJ 125/2010, apresentando elementos do direito sistêmico para fundamentar a aplicação do conceito ao sistema de Justiça, além de exibir atividades de boas práticas desenvolvidas nos tribunais brasileiros.

Segundo a magistrada, a técnica de mediação sistêmica é usada no 1° grau desde 2012, no 3º Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania da comarca de Goiânia. No entanto, desde de junho do ano passado está sendo usada no 2° grau. “De 30% a 50% dos casos que a gente faz a mediação sistêmica conseguimos acordo”, frisou.

Doraci Lamar explicou que a Mediação Sistêmica visa em sessões que são baseadas na técnica da teoria sistêmica, também conhecida como constelações familiares, desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger. (Texto: Arianne Lopes / Foto: arquivo pessoal – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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