2O juiz Ricardo de Guimarães e Souza, da comarca de Orizona, participou nesta quarta-feira (25) da inauguração da Oficina de Trabalho Profissionalizante de Corte e Costura Industrial para os reeducandos da Unidade Prisional da cidade. O curso será promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e é fruto de um convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e o Governo do Estado de Goiás.

Com a oficina, 17 reeducandos serão capacitados para desempenharem as atividades de corte e costura. Durante a inauguração da oficina, o diretor da unidade prisional, Fabrício Bonfim (na foto abaixo, de gravata cinza), afirmou que, com o benefício, os apenados vão receber a remissão da pena.

WhatsApp Image 2018-04-25 at 13.42.52Ainda na oportunidade, o magistrado ressaltou que a oficina de trabalho celebrará, a partir de hoje, o início de uma nova etapa na Execução Penal Local. “A ressocialização, tão almejada, torna-se um fato concreto com o Curso de Corte e Costura dirigido pelo Senai aos reeducandos desta comarca. Com ele, o  Estado cumpre assim seu papel, não só de punição, mas, sobretudo, e principalmente, de ressocialização”, frisou Ricardo Guimarães.

O juiz (na foto à direita, de gravata azul) ressaltou ainda que o trabalho conjunto e harmonioso entre os Poderes e as Instituições locais, civis, militares e religiosas destacam a brilhante atuação do diretor da Unidade Prisional da cidade, Fabrício Bomfim, que tem demonstrado um espírito humanizado. “Estamos convictos de que um novo tempo surge na área do Direito Penal”, elogiou o magistrado.

Participaram do evento, o prefeito de Orizona, Joaquim Marçal; o diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa Araújo; o promotor de justiça, Paulo Eduardo Penna Prado; o diretor do SENAI, Sebastião Duarte, representantes do MPGO e outras autoridades.

WhatsApp Image 2018-04-25 at 15.03.42Presídio de Orizona

A unidade prisional do município de Orizona foi inaugurado em janeiro de 2017, na cidade, tendo como idealizador e incentivador o juiz Ricardo de Guimarães e Souza. O presídio tem capacidade para 70 pessoas, ou seja, o dobro do atual número de presos da cidade. O local possui dez celas, das quais duas são para triagem e oito para os apenados, além de dois pátios de sol.

Na época, a obra custou, aproximadamente, R$ 934 mil, dinheiro oriundo de transações judiciais e doações da comunidade local. A unidade possui 850 metros quadrados de área construída. O projeto foi gerido pelo Conselho da Comunidade da comarca de Orizona e seguiu as diretrizes básicas para arquitetura penal, editada pela Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Inauguração do presídio (Texto: Acaray M. Silva/Arianne Lopes - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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