A responsabilidade socioambiental e o empenho em prol da sustentabilidade – social, ambiental e econômica – são conceitos incorporados efetivamente pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por meio do Plano de Logística Sustentável (PLS), que será implantado como projeto piloto na comarca de Hidrolândia nesta quinta-feira (10), às 14 horas, no Tribunal do Júri local. Participarão da solenidade o coordenador do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental do TJGO, desembargador Luiz Eduardo de Sousa, e da diretora do Foro local, juíza Wilsianne Ferreira Novato. 

 

O PLS se propõe a implementar ações em 14 metas, desenvolvidas nos ambientes internos do Poder Judiciário do Estado de Goiás, com alcance em todas as comarcas do Estado, cuja intenção é reduzir o consumo de papel, água, energia elétrica e outros produtos, incentivando práticas sustentáveis para reduzir o consumo de papel, água, energia elétrica e outros produtos. O plano faz parte de um amplo e estruturado conjunto de iniciativas instituídas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através da Resolução nº 201 de 2015.

Conforme explicou Luiz Eduardo, o objetivo do PLS é contribuir de forma efetiva para uma mudança de cultura institucional, notadamente nos aspectos que envolvam o consumo e a gestão de resíduos de forma consciente, bem como o exercício da cidadania. “Vamos focar nossos esforços para vislumbrar um futuro economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto”, pontuou.

Considerado uma ferramenta na busca pela otimização do processo de coordenação do fluxo de material, de serviços e informações, o plano agrega etapas que vão do fornecimento ao desfazimento, considerando a proteção ambiental, a justiça social e o desenvolvimento econômico equilibrado do Poder Judiciário. A finalidade é promover a sustentabilidade voltada para a otimização dos padrões de consumo, para a preservação dos recursos naturais, promoção de ações sociais e de qualidade de vida no trabalho (QVT).

Planejamento estratégico

O PLS é um instrumento vinculado ao Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, com objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que permite estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade. O resultado final é uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho.

Em 14 de novembro de 2012 foi publicada no Diário Oficial da União a Instrução Normativa Nº 10 que estabelece as regras para elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável. Esses Planos foram criados pelo artigo 16, do Decreto nº 7.746, de 5 de junho de 2012. (Texto: Myrelle Motta e João Carlos de Faria/Arte: Wendel Reis - Centro de Comunicação Social)

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