O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em parceria com a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM), realizou nesta terça-feira (11) a entrega dos resíduos recicláveis arrecadados durante a Semana do Meio Ambiente. A coleta foi feita pela GCM no subsolo da sede do TJGO e foram necessárias duas viagens para o transporte e deslocamento de todo o material. A iniciativa visa contribuir para um município mais sustentável e seguro.

A entrega dos materiais recicláveis e eletrônicos, que totalizaram mais de uma tonelada, foi coordenada pela secretária de sustentabilidade do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental (Nursa) do TJGO, Raquel Magalhães Antonini, juntamente com José Neto Cassiano, assistente auxiliar da unidade.  

Raquel Antonini destacou o sucesso da campanha de arrecadação. "Esperamos que todo o material coletado tenha uma destinação correta e que o seu tratamento seja realizado devidamente”, afirmou.

Márcio Lourenço, diretor de Polícia sobre Drogas na GCM, ressaltou a importância das parcerias com o Poder Judiciário para a segurança pública. "São muito importantes porque tudo isso tem um custo. Nem sempre o poder público dá conta de tudo, muitas vezes as ações partem de um voluntarismo muito grande", explicou.

Balanço

A Semana do Meio Ambiente, promovida pelo TJGO por meio do Nursa, teve início no dia 4 de junho e contou com a participação ativa de magistrados, servidores e colaboradores, que não apenas contribuíram com a arrecadação de materiais, mas participaram de debates e palestras sobre a importância da sustentabilidade. Além disso, houve a distribuição de 300 mudas de espécies nativas do Cerrado. Durante os três dias de arrecadação, foram totalizados 1.095,882 kg de materiais, entre vidros, plásticos, eletrônicos, medicamentos, lâmpadas, etc.

Criar cidadãos

A Guarda Mirim é um projeto Anti Drogadição em que a Guarda Civil acolhe 180 alunos, em três unidades, no contra turno escolar. É um programa primário de prevenção e, de acordo com Márcio Lourenço, a segurança pública não pode fazer apenas um trabalho ostensivo. “Ao conscientizar essas crianças em situação de vulnerabilidade contribuímos para criar cidadãos e combater a marginalização”, pontua. Segundo ele, a secretaria de desenvolvimento humano faz uma triagem com os interessados em participar do programa e os mais vulneráveis são matriculados. Alguns dos requisitos para a matrícula é a frequência ativa nas aulas e ausência de histórico de delitos. Algumas das atividades desenvolvidas são aulas de civismo, atividade física, e, ocasionalmente, aulas de música.  (Texto: Valto Leão - estagiário de jornalismo / Fotos: Lara Guimarães - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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