O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, vai presidir, nesta sexta-feira (15), o júri popular de Francisco Alves da Silva, de 57 anos, acusado de tentar matar sua ex-companheira Neide Maria Pimenta, à época com 66 anos, ao desferir nela golpes de faca. A sessão de julgamento será realizada a partir das 8h30, no auditório do Tribunal do Juri do Fórum Criminal, localizado no Jardim Goiás, nesta Capital.

Consta dos autos que o denunciado, a vítima, morava no mesmo condomínio de quitinetes, cada um em uma unidade. No dia do fato, Francisco, como de costume, havia ingerido bebida alcoólica e, tão logo, a vítima abriu o portão de sua casa, quando foi surpreendida pelo denunciado que efetuou vários golpes de faca nela. Ela, então, teve vários ferimentos nos braços, costas, abdômen e tórax, tendo resultado volumosa hemorragia.

Narra o inquérito policial que o réu só deixou de agredir a vítima por acreditar que a vítima já estava morta. Após o ataque ele fugiu e se escondeu em um local destinado a guardar alguns entulhos. A Polícia Militar foi acionada, quando localizou o denunciado, tendo efetuado a sua prisão. Ele confessou ser o autor dos golpes desferidos na vítima, instante em que apontou o local onde havia jogado a faca, em um lote baldio, a qual foi apreendida. Ele acabou confessando a prática do crime.

A vítima recebeu pronto atendimento médico e sobreviveu, porém, conforme o laudo de lesões corporais, os ferimentos causados foram graves, tendo atingido o fígado. Ela foi submetida a procedimento cirúrgico, inclusive, os ferimentos geraram perigo de morte. O homicídio só não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade. Para o MPGO, os golpes na vítima caracterizaram como uso de recurso que dificultou a defesa dela. (Texto: Acaray Martins – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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