A juíza substituta da Vara da Infância e Juventude de Águas Lindas de Goiás, Célia Regina Lara, realizou a primeira audiência concentrada para debater com os órgãos de proteção às crianças e adolescentes do município a situação de 25 menores que se encontram acolhidos na Casa de Moisés.

A reunião durou cerca de quatro horas, tempo em que foram abordadas as principais necessidades das crianças e adolescentes, além de realizada a oitiva dos representantes legais com vistas à reinserção dos acolhidos em suas famílias naturais ou extensas. Antes da audiência, a magistrada foi até a instituição, quando foi feita inspeção judicial para verificar os problemas do local. 

“Além dessa ação, há uma metodologia de trabalho que tem revelado expressivos resultados, principalmente, na reavaliação e solução dos feitos que contam com crianças e adolescentes em acolhimento institucional”, frisou a juíza. De acordo com ela, a existência de procedimentos para dar celeridade aos processos da área obedece às regras determinadas no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei 8.069/90.

Segundo Célia Lara, a iniciativa objetiva cumprir à Instrução Normativa número 2 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contou com a presença de várias autoridades locais. Também participaram integrantes da sociedade civil, os secretários municipais de Ação Social, Saúde, Educação; representantes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Conselho Tutelar, da casa de acolhimento das crianças e adolescentes do município, representantes legais e parentes dos acolhidos. (Texto: Arianne Lopes / Foto: Arquivo pessoal – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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