O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, marcou para o próximo dia 28 de fevereiro, a partir de 8h30, a sessão do júri popular para o julgamento de Ricardo de Araújo Teixeira, integrante da torcida organizada Sangue Colorado, do Vila Nova. Ele é acusado de matar Pâmella Munike e tentar matar Wallison Nogueira Teixeira e Bruno Valpato Dutra, torcedores do Goiás. O crime aconteceu em novembro de 2011, na Vila Mauá, na capital.

Entenda o caso

Ricardo Teixeira, que está preso, é acusado do homicídio de Pâmella Munike Gonçalves e tentativa de homicídio de Bruno Valpato Dutra e Wallison Nogueira Teixeira. O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal da capital, encaminhou em dezembro passado os autos ao Tribunal do Júri. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o réu tinha intenção de atingir Wallison, participante da Força Jovem, do Goiás Esporte Clube.

Segundo o magistrado, o réu havia recorrido contra a pronúncia ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que confirmou a decisão de mandá-lo a júri popular. “O réu é acusado por homicídio e tentativa de homicídio qualificados por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas”, destacou. De acordo com os autos, em 6 de novembro de 2011, quando as vítimas voltavam de uma festa na Vila Mauá, Ricardo Texeira, que estava em uma motocicleta, desferiu vários tiros contra os três e atingiu somente Pâmella, que morreu.

Consta ainda que o crime foi motivado após uma partida de futebol entre Goiás e Vila Nova no Estádio Serra Dourada, onde Wallison foi fotografado ao lado de um simulacro de caixão, com as cores do Vila Nova e com a inscrição L.A., abreviação de Lucas Arantes, amigo do denunciado, morto por torcedores do Goiás em meados de 2011. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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