Oitenta por cento dos integrantes do corpo de jurados acreditam ter conhecimento dos princípios constitucionais que regem o Tribunal do Júri e 88% acreditam ser correto o sistema de votação, por intermédio de voto sigiloso, em sala secreta, na presença apenas de juiz, promotor, advogado e funcionários do Poder Judiciário. Estes números foram obtidos por pesquisa realizada durante a Semana Nacional do Júri (SNJ), na comarca de Serranópolis, na Região Sudoeste de Goiás. A pesquisa levantou o perfil dos 25 jurados que atuaram no Tribunal do Júri na SNJ.

A Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) está acompanhando o andamento das investigações relacionadas a denúncias de abusos sexuais praticados contra adolescentes da comunidade kalunga no município de Cavalcante, na Região Nordeste de Goiás. Os supostos crimes foram divulgados pela imprensa nos últimos dias. O juiz auxiliar Ronnie Paes Sandre realizou reuniões, na quinta-feira, com servidores do Fórum de Cavalcante, autoridades locais, advogados e representante do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO).

Um crime motivado pela herança do comerciante Sebastião Divino Camilo, de 56 anos, terminou na condenação de quatro pessoas, entre elas a da ex-mulher da vítima, Marinês Almeida de Oliveira. O julgamento, realizado pelo Tribunal do Júri de Montividiu, sob a presidência da juíza Danila Cláudia Le Sueur Ramaldes, integra a 2ª Semana Nacional do Júri. Em um esforço concentrado dos jurados, magistrada, promotores, servidores e militares, o júri teve início às 8 horas da terça-feira (14), e só terminou na madrugada de quarta-feira (15).

O índio Rafael Mauri dos Santos, que pertence à tribo karajá, localizada na região de Aruanã, foi condenado pelo Tribunal do Júri local a 8 anos de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, por ter assassinado Mário Luiz da Silva Filho em razão de um suposto caso da sua namorada com ele. Presidido pela juíza Raquel Rocha Lemos (foto), o julgamento, ocorrido na quarta-feira (15), faz parte da 2ª Semana Nacional do Júri, realizada em todo o País simultaneamente por meio de um esforço concentrado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com todos os Tribunais do País e órgãos integrantes da Justiça. O objetivo é levar a júri popular os responsáveis por crimes dolosos (com intenção) contra a vida denunciados há mais de cinco anos. 

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