09-12-juri-tiago-caeTiago Henrique Gomes da Rocha foi condenado a 20 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo 1º Tribunal do Júri da comarca de Goiânia, pela morte do morador de rua Thiago Fernandes de Carvalho Machado. A sessão foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.

09-12-juri-promotor-caeO crime ocorreu no dia 11 de dezembro de 2012, sob a marquise de um prédio comercial na esquina da Avenida Independência com a Rua 44, no Setor Central. A vítima dormia no local quando levou dois tiros na cabeça. O representando do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Maurício Gonçalves de Camargos (foto à direita), requereu a condenação do acusado nos limites da pronúncia.

09-12-juri-advogada-caeA defensora pública de Tiago, Ludmila Fernandes Mendonça (foto à esquerda), sustentou a tese da negativa de autoria, alternativamente pedindo a redução da pena para semi-imputabilidade. Requereu ainda a exclusão da qualificadora do motivo torpe. Contudo, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade, atribuindo ao acusado a autoria das lesões sofridas pela vítima, que a levaram a óbito.

Os componentes do Júri não acataram a tese de semi-imputabilidade, em razão de pertubação da saúde mental, confirmando ainda, que o crime foi praticado por motivo torpe e com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Dessa forma, o Conselho de Sentença condenou Tiago Henrique nas sanções do artigo 121, 2º parágrafo, incisos I e IV do Código Penal.

Na dosagem, Jesseir Coelho de Alcântara fixou a pena em 20 anos, em regime inicialmente fechado, a ser cumprido na Penitenciária Odenir Guimarães, do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. As penas, somadas, chegam a 544 anos e 4 meses de prisão – 21 condenações por homicídio, 1 por roubo a agência lotérica e 1 por porte ilegal de arma.

26º Júri

Na segunda-feira (12), Tiago Henrique será julgado pela morte de Isadora Aparecida Candida dos Reis. A sessão será no 1º Tribunal do Júri de Goiânia, a partir das 8h30, presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O julgamento contará com a presença de 14 defensores públicos, que foram empossados na última semana.

O crime ocorreu no dia 1º de junho de 2013, no Setor São José. Isadora levou um tiro disparado por um homem usando capacete, que estava em uma motocicleta preta, que aproximou-se dela e anunciou um assalto. O aparelho celular que ela entregaria ao suposto assaltante caiu no chão e o homem a agarrou pelo braço e atirou nas costas dela. (Texto: Gustavo Paiva/Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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